Vasco Ribeiro é um dos portugueses que tenta a qualificação ao WCT. Vasco Ribeiro é um dos portugueses que tenta a qualificação ao WCT. Foto: WSL segunda-feira, 19 novembro 2018 12:14

As contas do WQS a uma etapa do fim 

Já só resta o Vans World Cup em Sunset Beach para tentar a qualificação… 

 

O final do Hawaiian Pro, penúltimo QS10,000 da temporada, no passado sábado, veio agitar e refazer as contas da Qualifying Series (circuito mundial de qualificação da WSL). A prova contou com uma vitória de Joel Parkinson, mas o australiano está de saída do World Tour e do mundo da competição. Portanto, serviu apenas para recordar o seu surf com uma despedida em grande. 

  

Entre os 10 lugares da frente do ranking do WQS, que são os que asseguram a qualificação ao World Tour, cinco já estão garantidos por terem ultrapassado a barreira dos 19.000 pontos. Falamos do havaiano Seth Moniz, que alcançou as meias-finais em Haleiwa, do australiano Ryan Callinan, que já fez parte da elite em 2016, do japonês Kanoa Igarashi e também dos brasileiros Deivid Silva e Peterson Crisanto. 

 

Os restantes cinco ainda não estão confirmados. Quatro deles tratam-se de ex-atletas do CT: o neozelandês Ricardo Christie que, com 17.700 pontos, está em sétimo lugar; o italiano Leonardo Fioravanti, em oitavo lugar, com 16.600 pontos; o brasileiro Jadson André, na nona posição, com 14.160 pontos; e o australiano Ethan Ewing, em décimo, com 14.030 pontos.

 

O californiano Griffin Colapinto, em sexto lugar, com 19.050 pontos, é uma incógnita. Este resultado até pode servir, como pode ser insuficiente dependendo dos resultados que os seus adversários alcancem em Sunset Beach. Diz-se que Colapinto se lesionou e muito dificilmente competirá em Pipeline. Em 20.º lugar do ranking do WCT, duas posições apenas acima do “cut”, a situação até pode não mudar e aí abre espaço para mais um atleta. Como, aliás, sucede com Kanoa Igarashi que, a ocupar presentemente o 8.º lugar do WCT, também deixa uma vaga livre na Qualifying Series. 

 

Desta forma, o francês Jorgann Couzinet, em 11.º com 13.660 pontos, e o brasileiro Mateus Herdy, em 12.º com 12.960 pontos, podem aproveitar para subir à primeira divisão do surf. Jessé Mendes (Brasil), Patrick Gudauskas (EUA) e Alejo Muniz (Brasil), em 13.º, 14.º e 15.º lugar, terão que dar tudo na derradeira etapa - que tem lugar em Sunset Beach entre 25 de novembro e 6 de dezembro. 

 

Quanto aos portugueses, Frederico Morais hipotecou uma qualificação via WQS ao perder de primeira no Hawaiian Pro. Em 48.º lugar no ranking do mundial de qualificação (com 7.460 pts), Morais precisa agora de vencer em Sunset Beach, ficando com um total de 16.760 pontos. Em todo o caso é bom reforçar que ainda assim não garante entrada no Top 10 uma vez que o “cut” do QS este ano poderá fixar-se nos 17 mil pontos. 

 

Já Vasco Ribeiro, que caiu nove lugares na tabela após Haleiwa, estando agora em 32.º lugar do ranking, apresenta 9.175 pontos e tem mais ou menos o mesmo requisito de Morais. Caso o “cut” seja mesmo na ordem dos 17.000 pontos, Ribeiro precisa chegar bem longe na competição e alcançar algo, por exemplo, como os primeiros lugares da final. 

 

Nada é impossível e tudo está em aberto, pelo menos, para o top 50 mundial. 

 

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