Planos de Kelly Slater não passam por competir na Europa
Declaração feita em Lemoore deixa antever que não estará presente em Portugal…
Durante o Surf Ranch Pro, que terminou ontem, Kelly Slater voltou à competição para gáudio dos fãs. O norte-americano, considerado o melhor surfista de todos os tempos e detentor de 11 títulos mundiais, terminou em terceiro lugar na etapa, com 16.27 pontos, regressando assim, ainda que fugazmente, aos bons resultados.
Com este resultado obtido na piscina por si idealizada, Kelly Slater subiu cinco posições na tabela e encontra-se em 32.º lugar no ranking (embora só tenha competido em duas etapas e falhado, por lesão, seis das já concretizadas até ao momento no World Tour).
É uma posição que não serve as pretensões do antigo campeão mundial e que o poderiam motivar a dar tudo nas três restantes etapas, concretamente em França e Portugal, que são as que estão mais próximas. No entanto, em declarações, Slater deixou no ar que o regresso à competição - a full time - ainda não é real e nem poderá estar para breve.
“Eu não estou a planear ir para a Europa. Neste ponto, vamos ver como a coisa corre”, disse ao microfone da WSL e a Rosy Hodge depois de uma das suas runs em Lemoore. As declarações de Slatz, talvez não esperadas por muitos, deixam adivinhar que o mesmo não estará presente na perna europeia do Championship Tour.
O pé de Kelly Slater pareceu-nos sarado e em perfeitas condições este fim de semana, pelo que as declarações de KS poderão fazer parte dos seus conhecidos “ming games”. Mas, mind games porquê? Qual a razão? Motivo? Noutros tempos poderia entender-se, mas atualmente não é candidato a nada, logo, não existe necessidade para tal.
Portanto, é certo que não vamos dar a sua ausência em Portugal como confirmada e final, mas também não vamos alimentar a esperança de podermos contar com a sua presença. A verdade é que gostaríamos de o voltar a ver a competir nas águas de Peniche, mas, eventualmente, Kelly Slater só voltará a aparecer na WSL na sua amada Pipeline - a última etapa do ano, em dezembro.
Em todo o caso é de ter atenção o seguinte: todos os anos dois wildcards por lesão são atribuídos a competidores que não tiveram uma hipótese de lutar pela qualificação, mas em 2018, a par de Slater, também John John Florence e Caio Ibelli contraíram lesões e têm uma legítima oportunidade para o reclamarem. Temos três candidatos para duas vagas. Vamos ver como a WSL vai resolver este problema.