WSL confirma igualdade de géneros no World Tour
Uma medida sem precedente numa Liga mundial…
O tema da igualdade de géneros no Surf tem sido um dos mais debatidos nos últimos tempos (ver mais aqui e aqui). Ora, depois de ter revelado o calendário competitivo do World Tour para o próximo ano (aqui), a poucas horas de ter lugar o inédito Surf Ranch Pro em ondas artificiais, a WSL confirmou também que a partir da temporada 2019 haverá igualdade de distribuição de prize money para ambos os sexos - uma medida inédita em ligas desportivas dos EUA e uma das poucas internacionais.
Esta medida em muito agrada o mundo do surf, em especial as competidores femininas cuja evolução e atração de cada vez mais público será mesmo a grande bandeira da WSL em 2019. A distribuição de igual forma dos prémios não acontecerá apenas no World Tour, mas também nos restantes eventos que compõem a WSL (Qualifying Series, Pro Junior, Big Wave e Longboard).
Neste sentido, a WSL anunciou três iniciativas para implementar 2019:
- Uma campanha de marketing global a enaltecer o circuito feminino e a angariar mais fãs dos seus eventos;
- Um programa local para raparigas ao redor do planeta, com clínicas com atletas da WSL em cada paragem do Tour para inspirar a próxima geração a abraçar o surf;
- Uma série mensal sobre as pioneiras do surf feminino, através dos canais da WSL, a começar já na próxima semana com a 7x campeã mundial Layne Beachley.
“Este é um enorme passo no nosso plano de longo-prazo para elevar o surf feminino e estamos muito orgulhosos por poder fazer este anúncio em conjunto como lançamento do calendário 2019. Esta é a mais recente ação feita pela Liga para mostrar as atletas femininas, desde a competição nas mesmas ondas que os homens, melhores etapas e apoio e investimento melhorado”, disse Sophie Goldschmidt, CEO da WSL.
Kelly Slater, 11x campeão mundial e detentor de 55 vitórias em CT’s, disse: “As mulheres do circuito merecem esta mudança. Estou muito orgulhoso que o surf tenha escolhido liderar o desporto em equidade e justiça. As atletas femininas da WSL estão tão comprometidas quanto os homens e merecem ser pagas da mesma forma. O Surf sempre foi um desporto pioneiro e isto serve de exemplo.”