Vê as imagens do ataque de tubarão em Gracetown
Vídeo é chocante…
Aparentemente, está difícil largar o tema dos tubarões, depois do cancelamento do Margaret River Pro, esta manhã, e de se saber que a opinião dos atletas esteve longe de ser consensual no meeting com a WSL.
De um lado, uma facção dos competidores, como os havaianos, polinésios, sul-africanos e australianos, habituados a surfar "entre tubarões” onde os avistamentos são coisa normal e regular do dia-a-dia. Para estes, o mais lógico seria aguardar mais uns dias até a situação acalmar, pois, afinal de contas, a janela do evento só terminava a 22.
Do outro lado, a comitiva brasileira que não se sentiu segura e foi quem mais “forçou” o cancelamento. Italo Ferreira e Gabriel Medina foram os rostos do movimento e já vieram agradecer publicamente a decisão da WSL em zelar pela segurança de todos em primeiro lugar. Dois ataques no mesmo dia não deixaram espaço para muito mais e deixaram os sul-americanos em pânico.
A decisão não foi fácil nem tomada de ânimo leve, mas parece-nos que vem aumentar o fosso já existente entre os brasileiros e os surfistas anglo-saxões, que têm a língua inglesa como nativa, entenda-se. De futuro, no World Tour, talvez se veja um pouco mais do passado, isto é, o Brasil versus Mundo. O ideal seria Surf = Tribo Global.
As imagens que se seguem são dramáticas e não são definitivamente as mais agradáveis, mas referem-se ao segundo ataque de tubarão ocorrido ao largo de Gracetown, na passada segunda-feira, envolvendo Jason Longgrass que, apesar de saber que tinha havido um ataque na zona horas antes, decidiu à mesma surfar sozinho em Lefthanders.
Serve apenas de exemplo para os mais céticos. Imaginemos por momentos que isto acontecia em plena competição e em direto para milhões de “viewers”…???