Bayley e Foster, os dois jovens golfinhos de Baltimore que foram foco de estudo. Bayley e Foster, os dois jovens golfinhos de Baltimore que foram foco de estudo. Foto: DR quarta-feira, 24 janeiro 2018 11:07

Novo estudo realça inteligência dos golfinhos

Autoconhecimento nos cetáceos dá-se mais cedo do que nos humanos… 

 

De acordo com vários estudos científicos, os macacos, elefantes, pássaros e golfinhos, tal como os humanos, conseguem fazer uma identificação pessoal imediata ao olharem para um espelho. Autoconhecimento. 

 

Embora nem todos os cientistas concordem, o reconhecimento em espelhos é muitas vezes usado para medir o grau de inteligência e a autoconsciência entre as espécies. Os investigadores questionam recorremente não só que espécies possuem esta capacidade, mas em que fase da sua evolução ela efetivamente aparece. 

 

Por exemplo, as crianças começam a dar os primeiros sinais por volta dos 12 meses e os chimpazés aos 2 anos de idade. Porém, os golfinhos, conhecidos por serem os maiores surfistas do globo; começam a olhar para os espelhos mais cedo que os humanos, por volta dos 7 meses. Essa é uma capacidade cognitiva absolutamente fantástica.

 

O autoconhecimento nos golfinhos é urgente e significante, enquanto o desenvolvimento das crianças está muito dependente da evolução física e social, começaram por explicar a Dra. Diana Reiss e Rachel Morrison que estudaram dois jovens golfinhos ao longo de três anos no Aquário Nacional de Baltimore, EUA. 

 

 

Uma vez que os golfinhos se desenvolvem mais cedo que os humanos nessas áreas, as investigadoras previram que os golfinhos também deviam mostrar uma autoconsciência mais precoce. 

 

Bayley, um golfinho fêmea, começou a mostrar interesse pelo espelho por volta dos 7 meses - através de poses pouco habituais e rotações, de boca aberta, mostrou a língua e brincou. Ao longo da investigação os jovens golfinhos viveram sempre com o grupo de adultos e abordaram o espelho no aquário apenas quando lhes apeteceu (nunca foi imposto). 

 

O estudo acaba por ser importante, do ponto de vista científico, pois mostra a necessidade de ir mais além, perguntando que espécies se conhecem a olhar para um espelho e se existe alguma correlação, tal como sucede com os humanos, noutras áreas de desenvolvimento. 

 

Para terminar, a Dra. Reiss deixou uma nota engraçada que não tem qualquer relevância científica, mas que refere que Foster, o jovem golfinho macho envolvido no estudo, visitou o espelho mais vezes que Bayley.  

 

Quem disse que os golfinhos não são vaidosos? 

 

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