Singapura, na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático, é constituída por 63 ilhas. Singapura, na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático, é constituída por 63 ilhas. Foto: DR terça-feira, 09 janeiro 2018 11:43

Singapura dá o exemplo

Novas medidas visam obter menos carros nas estradas e preservar a terra… 

 

Singapura é um dos sítios mais caros do Mundo para adquirir um automóvel (um carro custa em média 4x mais que nos Estados Unidos!) e, a partir de fevereiro, vai levar a cabo um conjunto de regras que visam impedir o crescimento do parque automóvel no país e preservar a terra. Para isso, a cidade-estado vai investir biliões de dólares na rede pública de transportes. 

 

A Autoridade de Transportes Terrestres (LTA - Land Transport Authority) informou recentemente que a taxa de crescimento anual para carros e motorizadas irá sofrer um corte. O crescimento permitido era de 0,25%, mas vai passar a ser de zero por cento ao ano. Esta taxa sofrerá nova revisão apenas em 2020.  

 

O crescimento do número de veículos ao ano tem sido fortemente controlado pelas autoridades, através da fixação de uma taxa de crescimento e uma licitação para o direito de possuir e utilizar um veículo durante um número limitado de anos. Isto sucede porque Singapura é um dos países mais densamente povoados do planeta e detém já um extenso sistema de transportes públicos.

 

Atualmente, cerca de 12% da área total da cidade-estado asiática está preenchida por estradas, levando a LTA a afirmar que “Tendo em conta todos os constrangimentos e necessidades, existe pouco espaço para expandir a rede rodoviária existente”. 

 

Desde 2000 a população cresceu quase 40%, atingindo 5.6 milhões de habitantes nos dias que correm, e mais de 600 mil carros percorreram nas suas estradas em 2017 - neste número estão contabilizados os serviços da Uber e Grab que se estão a tornar cada vez mais populares. 

 

A sua rede ferroviária foi expandida em 30%, novas estradas foram construídas e a capacidade dos transportes públicos (bus) também foi consolidada. O governo vai continuar a investir nos próximos cinco anos, cerca de 15 biliões de dólares, na renovação e atualização da infraestrutura ferroviária e rede de autocarros públicos. 

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