Derrame de crude no Tejo obriga ao encerramento de praias na zona de Lisboa
Praia da Torre, Santo Amaro e Paço de Arcos estão interditadas por tempo indeterminado. Mancha de crude continua a alastrar.
Um derrame de crude no rio Tejo levou à interdição de várias praias no concelho de Oeiras, incluindo a Praia da Torre, Praia de Santo Amaro e Praia de Paço de Arcos. O alerta foi dado pela Proteção Civil Municipal de Oeiras, que anunciou o encerramento de “toda e qualquer atividade” balnear na zona, por tempo indeterminado.
Ver aqui a evolução da mancha de crude ao pé do forte
A origem do derrame está relacionada com uma operação de reabastecimento entre dois navios — um de bandeira portuguesa e outro dos Países Baixos — ocorrida durante a madrugada de segunda-feira, “a jusante da Ponte 25 de Abril”, segundo confirmou à Agência Lusa o comandante Ricardo Sá Granja, porta-voz da Marinha Portuguesa.
A mancha de crude, segundo fonte da Câmara Municipal de Oeiras, continua a aumentar, afetando não só as praias como também a Marina de Oeiras. A extensão total da contaminação ainda está por determinar.
Estão já no terreno meios de contenção e limpeza da poluição, numa operação que envolve várias entidades. A situação foi comunicada ao Ministério Público e está sob investigação da Polícia Marítima.
Num comunicado publicado nas redes sociais, o município de Oeiras informou que tanto o areal como o mar estão interditos ao público, reforçando que a decisão visa garantir a segurança da população. Novas atualizações serão feitas através dos canais oficiais “assim que a situação se altere”.
"Segundo testemunhos que a Surftotal contactou, pela manhã antes das 12:00 horas,
em Santo Amaro de Oeiras o cheiro a gasolina na agua já se fazia sentir,
isto dito por surfistas que ali desfrutavam de umas ondas."
Aviso para surfistas e praticantes de desportos náuticos:
Devido ao derrame de crude no rio Tejo, todas as atividades no mar e no areal estão interditas nas praias da Torre, Santo Amaro e Paço de Arcos até novo aviso.
A contaminação da água e do equipamento, bem como o risco para a saúde respiratória e cutânea, são reais.
A Surftotal recomenda evitar totalmente o contacto com a água nestas zonas e seguir as orientações da Proteção Civil e das autoridades marítimas.
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