O estudo de Nick Pizzo revelou que "pocket" é o melhor sítio. O estudo de Nick Pizzo revelou que "pocket" é o melhor sítio. Foto: DR terça-feira, 04 julho 2017 10:09

Investigador revela que o “pocket” é o sítio onde queremos estar

Nick Pizzo provou algo que qualquer surfista já sabia… 

 

Em comunicado enviado para a redação, ficámos a saber que um investigador, que também é surfista, identificou o sítio preciso de uma onda onde os surfistas conseguem gerar a máxima velocidade. De acordo com a física de uma onda, o lugar certo fica bem no interior da onda, numa zona conhecida como “pocket”. 

 

Nick Pizzo, um físico oceanógrafo norte-americano, revelou que “Eu fiquei surpreendido por conseguir descobrir isto, pois era algo em que já vinha a trabalhar há algum tempo. Este estudo foi motivado pelos temas oceanográficos que discuto, mas na realidade o facto de surfar também me motivou”.  

 

 

Ao nível matemático, Pizzo estudou a área da onda onde o ar e a água se encontram, pois este tipo de resultados também tem impacto na predição de furacões e tempestades. À medida que uma onda se forma, correntes são geradas e gotas de água são lançadas do oceano para a atmosfera. Este processo em pequena escala possui, na verdade, peças de informação cruciais que podem ajudar no futuro a melhorar os modelos de previsão do tempo. 

 

O estudo - "Surfing Surface Gravity Waves” - acabou por ser publicado no Journal of Fluid Mechanics com Pizzo a referir o seguinte: 

 

“A minha pesquisa foca-se nas ondas e no seu papel de interação ar-mar. Desenhei então uma analogia entre partículas, que descrevi em teoria, e um surfista, porque é-nos permitido usar a intuição. A teoria dizia-nos duas coisas: a primeira era que para apanhar uma onda devemos estar quase à velocidade da onda subjacente. Em segundo, quantificava o melhor sítio, precisamente aquele onde se encontra o máximo de aceleração horizontal. Mas isto é algo que os surfistas sabem”. 

 

Os estudos do investigador em torno das ondas podem agora ajudar a prever condições climáticas mais precisas e seguras. “Precisamos perceber as pequenas coisas para obtermos o quadro principal,” terminou por dizer.  

 

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