Numa recente entrevista de Dave Prodan, responsável de comunicação da World Surf League, à Boardsport Source conseguimos ficar a saber que, num futuro próximo, não haverão provas do World Tour ou da Qualifying Series em piscinas de ondas artificiais. 

Neste novo virar de capítulo para a WSL, a conversa com Dave Prodan focou ainda outros dois “hot topics”, como são os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e a tão comentada saída de Paul Speaker do cargo de CEO. 

Provas com o cunho WSL em piscinas de ondas artificiais? 

Para já é um NÃO. Depois de muito falado e especulado desde a parceria entre a KS Wave Co e a WSL, Prodan aproveitou agora para esclarecer que “a KSWC conseguiu algo revolucionário quando se deram a conhecer em dezembro de 2015. Desde então, a sua tecnologia continua a desenvolver-se e a WSL está empolgada com as suas possíveis aplicações no futuro. No entanto, por agora, o primeiro sítio, em Lemoore, o Surf Ranch, permanece uma instalação de testes de alta performance".

Será Dirk Ziff o CEO futuro da WSL? 

A resposta é um ASSIM ASSIM. Depois da saída de Paul Speaker do cargo de CEO, antes do pontapé de saída da nova temporada na Austrália, foi Dirk Ziff que preencheu o cargo de forma interina naquela que é a entidade máxima do surf profissional a nível mundial. 

O reinado de Speaker nem sempre foi calmo ou esteve resguardado de polémica, mas uma coisa é certa: o crescimento do surf nos últimos anos tem sido impressionante. A transição da sigla ASP para a da WSL, convergindo todas as áreas e mecanismos do surf profissional (patrocínios, marketing, conteúdo, comunicações, broadcast, produção de eventos, serviço a atletas, etc) numa só plataforma, mudou para sempre o rosto do desporto. 

"Dirk Ziff ocupa atualmente a posição de CEO interino, enquanto ao mesmo tempo continuamos a procurar ativamente aquele que será o próximo CEO da WSL,” esclareceu Dave Prodan que conhece bem a empresa para quem trabalha há 11 anos. 

Como será o processo de seleção para Tóquio 2020?

A verdade é que ainda NINGUÉM SABE. A pasta do Surf nos Jogos Olímpicos, que têm lugar em Tóquio em 2020, também foi abordada na entrevista da Boardsport Source. A resposta de Prodan a esta importante questão foi vaga, mas serviu para revelar que a WSL tem efetivamente uma palavra a dizer neste campo: “A WSL encontra-se a trabalhar junto do Comité Olímpico Internacional e a International Surfing Association de forma a determinar o processo de seleção para os JO 2020. O objetivo coletivo é assegurar que os melhores surfistas do Championship Tour estarão presentes e poderão representar os seus países. Estamos todos muitos empolgados com a oportunidade que as Olimpíadas estão a dar ao surf em geral”.

Confere a entrevista na íntegra aqui.