PISCINAS E NOVAS ONDAS PODERÃO VIR A INTEGRAR CIRCUITO MUNDIAL
Diretor de eventos da World Surf League falou sobre o futuro do circuito…
A possibilidade de ver uma prova do circuito mundial de surf a ser realizada numa piscina de ondas artificiais pode estar para breve. Pelo menos foi isso que Graham Stapelberg, Diretor Internacional de Eventos da World Surf League, deixou saber numa recente entrevista ao Globo Esporte.
A WSL visa expandir horizontes e, além das piscinas de ondas, também novos lugares e novas ondas, na Ásia e América do Sul, estão a ser equacionadas neste momento para integrarem o circuito já em 2018. O intuito, como se percebe, será o de captar mais público e novas audiências, contribuindo ao mesmo tempo para a popularidade e desenvolvimento do surf.
“Ter uma etapa numa piscina de ondas artificiais é uma possibilidade forte e real. Estamos a avaliar, inclusive, termos uma etapa do World Tour a ser realizada na KS Wave Co. É algo que estamos a estudar. Estamos a avaliar as possibilidades, a analisar todos os locais com o compromisso de melhorar e ajudar no desenvolvimento do desporto. A nossa equipa de comissários está sempre a observar as opções com potencial, mas ainda não há nada oficial em cima da mesa. Temos muito trabalho pela frente”, disse Graham Stapelberg.
O responsável da WSL não descartou a hipótese piscinas de ondas, embora nada seja ainda oficial, e aproveitou mesmo para dar a conhecer que existe uma série de novas possibilidades para o futuro. A América do Sul e Central, bem como a Indonésia, são lugares que estão já sob escrutínio, ainda mais depois do sucesso evidente das provas realizadas nas Mentawai, Keramas e Chile na Qualifying Series 2016. A hipótese de ver a elite em algum destes spots, considerados dos mais perfeitos ou desafiantes do globo, é cada vez mais palpável.
“Por vezes usamos a Qualifying Series como ponto de partida para avaliar o ambiente, entender a dinâmica do sítio, os desafios e a viabilidade de realizar um campeonato naquele local. A Indonésia tem grandes ondas, assim como várias praias da Ásia, da América do Sul e Central. Estamos a estudar os vários cenários e esperamos ter novamente uma etapa do CT na Indonésia ou em algum lugar da América do Sul. Estamos sempre a tentar melhorar, a procurar o desenvolvimento do surf, avaliando as possibilidades e as oportunidades que surgem. O 'QS pode ser uma boa base para desenvolver um evento no WCT. No entanto, queremos fazer grandes campeonatos quer no QS como no WCT”, explicou Graham.
A temporada de 2018 pode vir a revelar algumas novidades no calendário da elite, mas para este ano são precisamente as mesmas 11 paragens da temporada anterior: Gold Coast, Margaret River, Bells Beach, Rio de Janeiro, Fiji, J-Bay, Teahupoo, Trestles, Hossegor, Peniche e Pipeline.
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Fonte: Globoesporte.globo.com