Polémica instalada no Longboard com a WSL a sugerir a mudança para single fin. Polémica instalada no Longboard com a WSL a sugerir a mudança para single fin. Foto: WSL quarta-feira, 08 fevereiro 2017 11:07

POLÉMICA INSTALADA NO LONGBOARD MUNDIAL

No cerne da questão uma carta enviada pela World Surf League… 

 

A World Surf League enviou recentemente uma carta para todos os seus atletas de Longboard a avisá-los de que, este ano, a liga seria realizada apenas com pranchas longboard single fin (monoquilha). 

 

Bem, a malta do Longboard é habitualmente descontraída e relaxada q.b., mas quando alguém tenta dizer que tipo de prancha podem e não podem usar, a coisa, por norma, não é bem recebida e tem tendência a aquecer. 

 

Entre portas, discute-se agora o mundo profissional dos pranchões, com a maioria dos atletas a irem contra a ideia inicialmente apresentada pela WSL - a de usarem apenas longboards single fin. As justificações são várias, mas a verdade é ninguém diz a um atleta do Championship Tour que só pode competir de thruster, quad, de concave, etc. Essa, no fundo, é uma opção absolutamente pessoal. 

 

Em tempos a WSL também tentou mudar as medidas do equipamento e aumentar o peso das pranchas de longboard, mas a sugestão acabou por não ser implementada. É verdade que as pranchas de hoje em dia são super leves e verdadeiramente responsivas, permitindo um surf muito parecido ao das shortboards e por isso também bastante criticado pelos puristas. 

 

Por isso, esta nova medida que a WSL visa implementar pode ter a ver com o trazer de novo as linhas clássicas do longboard, conferindo-lhe a autenticidade, as curvas bem redondas e a fluidez pura de outros tempos. No entanto, em última análise, os atletas consideram-na que limita por completo o desporto e o longboard. 

 

A proposta da WSL ainda não é final, a própria já voltou atrás e informou que está a estudar/debater o tema, mas está a incendiar a comunidade de longboarders que até ao momento não recebeu qualquer explicação e nem sabe qual é mesmo o verdadeiro motivo para que tal mudança tenha lugar. 

 

Ao contrário de há uns anos atrás, em que a disciplina gozava de um circuito mundial com várias etapas, o tour de longboard consiste atualmente de um calendário composto de várias etapas, espalhadas entre as várias regiões do globo, que qualificam os melhores atletas para uma única final mundial. 

 

O sonho dos atletas, segundo percebemos, é voltar a usufruir de um verdadeiro circuito mundial onde possam usar o equipamento que melhor se adapta às condições de cada etapa. Portanto, não digam aos longboarders o que podem ou não podem usar na água e durante as suas baterias.

 

Enquanto o tema se encontra em debate, duas etapas estão já confirmadas para o território português. Confere:

 

- Caparica Longboard Pro, Costa de Caparica, de 13 a 15 de abril;

- Longboard Pro Gaia, Vila Nova de Gaia, de 9 a 11 de junho.  

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