Na sequência do nosso périplo pelas lojas de surf em Portugal, vamos saber qual a perspetiva da Bigwave sobre a indústria em geral e da loja em particular.


Quais as marcas que têm presentes na vossa loja?

A Bigwave neste momento dispõe de três lojas, começando pela loja de roupa, trabalhamos com marcas como, Rhythm, Carhartt, Dickies, Quiksilver, Globe, Dakine, Volcom, OAKLEY, Neff, VOX, Pointer, DCShoes, Franklin Marshall, Merrell, Vans, Etnies, Fallen, Hurley, Nixon, Billabong, Element, Von Zipper, Roxy, Reef, Rip Curl, Lakai entre outras. Na loja de material técnico, os clientes podem encontrar fatos das marcas, Quiksilver, Billabong, Hurley, Rip Curl, Body Glove. Nos skates temos marcas como Globe, Carver, Flying Wheels, etc. Todas estas marcas podem ser encontradas na nossa terceira loja, a loja online: www.bigwavestore.com. Mas acho que o melhor é mesmo virem espreitar a loja e verem com os próprios olhos.

Existem novas colecções de momento?

Sim existem, acabamos de receber uma variedade de chinelos da Reef, Oakley e Quiksilver. A nível de boardshorts chegaram mesmo agora calções da Rhythm que estão muito loucos, bem como as t-shirts. 


Em termos de matéria técnico, qual o vosso principal foco?

O nosso principal foco tem sido fatos e skates, queremos que o cliente ao visitar a nossa loja técnica, consiga sair satisfeito, com a variedade de marcas, modelos e tamanhos. Temos crescido na venda de pranchas de bodyboard, e de surf. Temos marcas que nos têm ajudado neste campo e teremos novidades brevemente.

Como avaliam o negócio em termos gerais? Sentem-se efeitos da crise?

O surf em termos gerais sempre foi bom, o grande problema no surf neste momento são as escolas de surf. É um dos factores que fez com que as lojas de surf não crescessem mais dentro do mercado nacional, principalmente na região norte onde estamos inseridos, estas comercializam o material de surf, pranchas, fatos, decks, leash, capas de surf e muito mais. As escolas ao venderem o material técnico aos seus alunos, estes deixam de comprar nas lojas, o que leva a uma quebra nas vendas. A Bigwave sempre apoiou escolas de surf e nunca conseguiu crescer como loja de surf, pelo que foi obrigada a abrir uma escola de surf para poder vender aos seus alunos o material técnico na loja. Acho que as lojas de surf deveriam se unir e tentar lutar de uma forma sustentável para toda gente. As marcas revendem o material às lojas de surf, as lojas por sua vez vendem aos alunos, e estes recebem aulas das escolas de surf, isto seria um casamento perfeito. Em relação à crise as lojas estão a sentir muito, mas o contrário não acontece com as escolas que estão a crescer no país inteiro. O que nós também verificamos com a nossa própria escola, com o forte crescimento da procura das aulas de surf e bodyboard.

Qual a vossa perspectiva sobre o crescimento da indústria do surf em Portugal, e que impacto tem tido no negócio?

O Surf em Portugal tem crescido, penso que nisso não há dúvida, temos o exemplo da Nazaré com o aparecimento do McNamara tem vindo a receber turistas não só de Portugal como de todo o mundo, tem sido muito falado. Em Vila do Conde, cada vez  mais aparecem surfistas vindo de todo o lado para explorar a nossa costa, pois temos praias ainda com pouco crowd e pouco divulgadas e com ondas de classe, para todos os níveis.

Em relação aos clientes que vos procuram, tem havido alterações em termos de género e idade?

Maioritariamente, os nossos clientes são do género masculino, a nível de loja temos tido de todas a faixa etárias desde os mais novos até aos mais velhos, pois dispomos de roupa para todos os estilos. A nível de surf e bodyboard, o género predominante é também o masculino, mas temos sentido o crescimento do género feminino na procura do surf e bodyboard, temos tido alunos de ambos os géneros.

Consideram que as pessoas estão cada vez melhor informadas em termos técnicos, ao procurarem adquirir materiais?

Sim, sem dúvida, hoje em dia. graças à internet, o cliente consegue estar bem mais informado a cerca do material técnico, o que exige de nós estarmos constantemente actualizados das novidades dos materiais e produtos. Também com o aparecimento e crescimento das escolas de surf, e nós vemos pela nossa a BIGWAVE SURF SCHOOL, o cliente já vem com um orientação por parte dos seus monitores que leva os seus alunos adquirir o material mais adequado para o seu nível.

Como antevêem o segundo semestre de 2014?

Acreditamos que no segundo semestre que começa com o verão, e com a chegada dos emigrantes, as férias nas escolas, acreditamos que o crescimento seja grande, pois o surf neste momento está em tudo o que é publicidade. Pensamos que vamos crescer na nossa Escola de Surf BIGWAVE SURFSCHOOL, bem como na loja com a procura dos produtos de verão.


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