PENICHE: NO TOPO DO SURF MUNDIAL DESDE 2009

Depois de um evento ‘Search’ em 2009, Supertubos ganhou por direito próprio um lugar de destaque no Tour mundial de elite.

Com o início do período de espera para a edição 2019 do Meo Rip Curl Pro Portugal crescem as expectativas sobre o que se passará e quem será o vencedor da edição 2019 da prova mais cotada do Surf em território Português. Deixamos-te por isso aqui um historial acompanhado de imagens em vídeo das passadas edições.

 

 

Decorria o ano de 2009, quando aconteceu a primeira prova da Rip Curl em Peniche, na altura um evento ‘Search’. A prova passou pelo Molhe Leste, Lagido, Belgas, e claro… pelos poderosos tubos em Supertubos. O evento culminou com Mick Fanning a vencer o seu segundo título Rip Curl Pro Search (depois de vencer nas Ilhas Reunião). Perante uma multidão de 20 mil pessoas, Mick Fanning dominou os tubos de 2.5 metros, vencendo na final Bede Durbidge. Com este triunfo Mick agendava para a última prova, em Pipeline, um duelo pelo título com Joel Parkinson, onde acabaria por vencer o seu segundo título mundial. O estrondoso sucesso desta prova levou a ASP a colocar Portugal como um sítio obrigatório no Tour mundial de elite.

 

Em 2010, já como uma etapa oficial do World Championship Tour, foi a vez de Kelly Slater, na época com 38 anos, vencer em Portugal, depois de derrotar na final o sul africano Jordy Smith. Foi uma das quatro etapas que Kelly venceu nessa época, onde viria a garantir o seu décimo título mundial.  Apesar de não ter sido o surfista que deu mais nas vistas ao longo da prova, Kelly avançou pé ante pé até à final, onde acabou por vencer depois de duas ondas sólidas de backside, pese a boa réplica de Jordy Smith, que até fez a nota mais alta da final, com um aéreo Superman de backside.

 

O Rip Curl Pro Portugal de 2011 ficou para a história como o evento que teve as melhores ondas no historial da prova de Peniche, tendo inclusivamente sido considerada a melhor prova dessa época. Supertubos esteve a debitar tubos perfeitos ao longo de todo o evento, que acabou por se realizar em apenas três dias, face à qualidade das ondas. Nesse ano o destaque foi todo para Adriano de Souza, que depois de vencer Travis Logie, Michel Bourez e Bede Durbidge, enfrentou Kelly Slater na final, que venceria. Era a terceira vitória numa etapa do WCT para o brasileiro, a primeira fora do Brasil.

A prova de 2012 será sempre recordada pela final entre os dois jovens prodígios Julian Wilson e Gabriel Medina. Enquanto Gabriel optou por uma abordagem mais progressiva, Julian apostou mais nos tubos, e fê-lo de forma eficaz, tendo garantido a vitória na prova - a primeira no World Tour da ASP. Na altura existi algum debate sobre as notas atribuídas na final e os resultados comprovaram o que hoje se sabe: em Supertubos os juízes querem ver tubos.


 

Em 2013 o Australiano Kai Otton foi o grande vencedor da etapa, depois de derrotar na final o rookie Nat Young, no que seria a sua primeira vitória numa etapa do World Tour. Kai esteve em grande ao longo de todo o evento e para chegar até à final afastou nomes como John John Florence, Mick Fanning e Joel Parkinson.

 

 

 

O ano de 2014 foi marcado pela nova vitória em Peniche do bem amado dos Portugueses, Mick Fanning. O surfista Australiano derrotou na final o Sul Africano Jordy Smith. Fanning deu um espectáculo de tubos, somando uma pontuação avassaladora de 15.50 contra os apenas 7.67 pontos (em 20 possíveis) de Jordy.

 

Filipe Toledo começou a sua grande ascensão no surf profissional em 2015 e em Peniche o surfista Brasileiro fez jus a isso mesmo. Ao encontrar na final o seu compatriota e amigo Italo Ferreira, Filipe venceu a edição 2015 do Meo Rip Curl Pro Portugal numa final ultra emocionante e disputada -  os números diziam tudo (17.83 x 17.13 pontos em 20 possíveis)

 

Já em 2016 a etapa Portuguesa do World Championship Tour da World Surf League foi uma das mais especiais de sempre pois foi em Peniche que John John Florence se sagrou, nesse ano,  campeão mundial ao vencer o Californiano Conner Coffin na final (16.67 x 9.93 em 20 pontos possíveis).

 

A edição 2017 viu a vingança de Gabriel Medina sobre o Australiano Julian Wilson acontecer. O surfista Brasileiro que tinha perdido na edição 2012 desta mesma prova contra Wilson, vencia e dava um passo importante para a conquista do titulo mundial que acabaria por acontecer na ultima etapa em Pipeline. ( as pontuações finais foram respectivamente de 13.26 x 10.94 em 20 pontos possíveis)

 

A edição do ano passado, 2018, viu pela primeira vez a vitória do Brasileiro Italo Ferreira, assim como pela primeira vez a presença numa final desta mesma prova em Portugal de um atleta Francês, Juan Duru. O Brasileiro Italo ferreira deu um verdadeiro show de aéreos não dando a miníma chance a Juan Duru que aqui alcançava um excelente resultado.

 

 

 

Confere o Hall of Fame do CT de Peniche: 

 

2018 - Italo Ferreira venceu Juan Duru na final (13.26 x 10.94)

2017 - Gabriel Medina venceu Julian Wilson na final (13.26 x 10.94)

2016 - John John Florence venceu Conner Coffin na final (16.67 x 9.93) e sagrou-se campeão mundial 

2015 - Filipe Toledo venceu Italo Ferreira na final (17.83 x 17.13)

2014 - Mick Fanning venceu Jordy Smith na final (15.50 x 7.67)

2013 - Kai Otton venceu Nat Young na final (12.23 x 11.03)

2012 - Julian Wilson venceu Gabriel Medina na final (16.26 x 15.37) 

2011 - Adriano de Souza venceu Kelly Slater na final (15.67 x 14.73)

2010 - Kelly Slater venceu Jordy Smith na final (13.33 x 11.43)

2009 - Mick Fanning venceu Bede Durbidge na final (12.67 x 9.87)

 

Durante dois anos, entre 2009 e 2010, o campeonato contou ainda com categoria feminina e foi válido para o Women’s World Tour tendo coroado nesses dois anos as havaianas Coco Ho e Carissa Moore, respetivamente. 

 

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