A ronda inaugural do Billabong Pro Tahiti, a sétima etapa do Samsung Galaxy Championship Tour, já é conhecida (disponível aqui). A dois dias de iniciar a janela de espera (próxima sexta-feira, dia 19 de agosto) deste que tem sido um dos mais fantásticos eventos da World Surf League e do Surf mundial, a Surftotal pôs-se a analisar os 36 surfistas que farão parte da edição 2016. Mesmo sabendo que as previsões para Teahupoo não são as melhores, pelos menos para já, tomámos a coragem de eleger e destacar cinco nomes que poderão fazer ruído na Polinésia Francesa. Vejamos então: 

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KELLY SLATER

Florida, 44 anos, camisola número 11

O 11x campeão mundial está a ter uma temporada deveras atípica. Entenda-se, francamente apagada, o que está a deixar os fãs desiludidos e sem grande capacidade de resposta. Um novo título mundial, pelo que se tem visto, está fora de questão, mas o norte-americano pode sempre tirar um coelho da cartola e vencer um campeonato. Ainda mais numa onda como Teahupoo, cujas caraterísticas dificilmente são tomadas de ânimo leve… e onde já venceu por quatro vezes (2001, 2003, 2005 e 2011) e foi finalista vencido Noutras duas ocasiões (2013 e 2014). 

GABRIEL MEDINA

São Paulo, 22 anos, camisola número 10

O que dizer de Gabriel Medina? Este miúdo, campeão mundial em 2014, tem talento e tem os níveis de confiança numa curva claramente ascendente. Ao manter-se atualmente no terceiro lugar do ranking mundial, o povo brasileiro começa novamente a entrar num estado de euforia, a apoiar e a acreditar que um terceiro título mundial de surf é possível precisamente através das suas mãos. Medina venceu esta prova em 2014 e foi segundo o ano passado. É seguro dizer que o brasileiro brilha nos tubos de Teahupoo e tem a capacidade de transformar ondas de fraco ou quase nenhum potencial em grandes ondas. 

JEREMY FLORES

Ilha Reunião, 28 anos, camisola número 40

De capacete na cabeça e mão no rail, o francês não teve problemas em sair em primeiro lugar em 2015, alcançando a sua primeira vitória de sempre neste evento, embora, refira-se, já o tivesse ameaçado por inúmeras vezes. O ano também não está a correr bem a Flores, cujo melhor resultado até ao momento é um 13º lugar, mas Teahupoo não é uma prova como outra qualquer e aqui, onde já venceu e se sente como se estivesse em casa, pode iniciar a tão aguardada reviravolta na tabela classificativa. 

BRUNO SANTOS

Rio de Janeiro, 33 anos

O brasileiro é aquilo a que os bifes chamam de “Dark Horse”. Do nada, puf, aí está ele a passar entre a elite e a sacar um grande resultado. As triagens em Teahupoo já fazem parte da agenda anual de Bruno Santos, cujo “go for it” e coragem têm vindo a fazer fama um pouco por todo o lado. Por isso, não é de estranhar que, em 2008, não só tenha vencido as triagens de qualificação como o próprio evento principal, alcançando a primeira vitória brasileira de sempre nesta emblemática prova. Se há alguém capaz de se meter debaixo de autênticos “caixotes” e cruzar os redondos e pesados cilindros de Teahupoo, esse alguém é definitivamente Bruno Santos. 

JOHN JOHN FLORENCE

Oahu, 25 anos, camisola número 12

Não escolher o havaiano, neste momento, seria um erro crasso. John John é um dos melhores tube riders de sempre que teve em miúdo a onda de Pipeline como palco de iniciação ao surf. Não é por isso de estranhar que nas ondas do Taiti ele se sinta completamente à vontade. O ano passado, após regressar de um longo período de lesão, esteve envolvido naquele que foi considerado o “superheat” com Gabriel Medina, mas tudo o que conseguiu foi um 13º lugar na prova. No entanto, é de realçar que em 2013 e 2014 ficou-se pelas meias finais. Já em 2016 a história é completamente diferente. A ocupar o segundo lugar no ranking e com o objetivo do título mundial cada vez mais palpável, fica tudo muito mais interessante. Isto vai ser divertido de acompanhar.  

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Aproveita, vê já de seguida um vídeo com algumas ondas fantásticas e não deixes de fazer a tua equipa para o Fantasy League da WSL (aqui). // Todas as fotos: WSL.