As contas já estão feitas e - embora ainda não seja oficial - o anúncio de alguns wildcards para o World Tour em 2015, e a saída de outros surfistas já são conhecidos.

Depois do triunfo histórico de Medina, pelo caminho ficam outros brasileiros. Alejo Muniz, que fez uma excelente prestação (5.º lugar)  em Pipeline, eliminando Kelly Slater e Mick Fanning, é um deles. A ele junta-se Raoni Monteiro. De fora das contas para 2015 ficaram ainda, além de Tiago Pires, Aritz Aranburu (ESP),  Dion Atkinson (AUS), Mitch Crews (AUS) e Travis Logie (AFR).

Mas enquanto uns saem, outros beneficiam das vagas atribuídas pela ASP. São eles Glenn Hall e CJ Hobgood, revela o site Waves. O irlandês naturalizado australiano está assim de volta ao WT, depois de no ano passado lhe ter visto ser negada a possibilidade de receber um wildcard. De recordar que em 2013, num ano marcado por muitas lesões, Hall não disputou 6 etapas. Contudo, os wildcards, na altura, seguiram para Tiago Pires e Owen Wright. O surfista ainda contestou a decisão, mas sem sucesso.

"O primeiro [wildcard] foi concedido a Glenn Hall, que, como todos sabemos, teve um caso seríssimo no ano passado que se estendeu até a metade deste ano. No ano passado informamos a todos que Glenn poderia aplicar novamente este ano", referiu Renato Hickel, tour manager da ASP, ao site Waves.

Quanto ao segundo wildcard a dúvida estava entre Alejo Muniz e CJ Hobgood. "Em termos de gravidade de contusão, as duas foram similares e eles perderam o mesmo número de eventos. O que pesou a favor de CJ foi que, quando ele se machucou durante a etapa em Portugal, estava dentro dos 22 e obviamente tem um recorde de WCT muito mais forte do que Alejo, além de um título mundial", explicou Hickel.

Esta opção tem suscitado também algumas críticas, já que Alejo se destacou nesta etapa, "ajudando" Medina a levar o título para o Brasil. De recordar que Alejo, que terminou em 26.º do ranking, sofreu uma contusão no tornozelo no início do ano quando treinava em Margaret River, na Austrália. Já CJ (24.º do ranking) sofreu um corte no pé na etapa em Supertubos, Portugal, e também não disputou o último evento do ano em Pipeline, Havai.

PT

CONFERE AGORA A LISTA (disponível aqui):

TOP-22 DO SAMSUNG GALAXY ASP WORLD TOUR 2014 – 11 etapas com 2 descartes

Campeão mundial: Gabriel Medina (BRA) – 62.800 pontos

2.o: Mick Fanning (AUS) – 55.350

3.o: John John Florence (HAV) – 51.400

4.o: Kelly Slater (EUA) – 50.050

5.o: Michel Bourez (TAH) – 46.000

6.o: Joel Parkinson (AUS) – 43.100

7.o: Jordy Smith (AFR) – 42.900

8.o: Adriano de Souza (BRA) – 42.250

9.o: Taj Burrow (AUS) – 41.700

9.o: Josh Kerr (AUS) – 41.700

11: Kolohe Andino (EUA) – 35.900

12: Owen Wright (AUS) – 34.150

13: Nat Young (EUA) – 31.150

14: Julian Wilson (AUS) – 28.750

15: Adrian Buchan (AUS) – 28.700

16: Bede Durbidge (AUS) – 28.450

17: Filipe Toledo (BRA) – 28.150

18: Kai Otton (AUS) – 26.200

19: Miguel Pupo (BRA) – 25.900

20: Sebastian Zietz (HAV) – 21.450

21: Fredrick Patacchia (HAV) – 21.250

22: Jadson André (BRA) – 20.750

Os 10 que se classificaram para o WCT 2015 pelo Qualification Series:

1.o: Matt Banting (AUS) com o 2.o lugar no ranking vencido por Filipe Toledo

2.o: Wiggolly Dantas (BRA) – 4.o no ranking

3.o: Adam Melling (AUS) – 6.o no QS e 24.o no WCT

4.o: Italo Ferreira (BRA) – 7.o no QS

5.o: Matt Wilkinson (AUS) – 8.o no QS e 23.o no WCT

6.o: Keanu Asing (HAV) – 9.o no QS

7.o: Dusty Payne (HAV) – 10.o no QS

8.o: Jeremy Flores (FRA) – 11.o no QS e 33.o no WCT

9.o: Brett Simpson (EUA) – 13.o no QS e 31.o no WCT

10.o: Ricardo Christie (NZL) – 16.o no QS

Wildcards para 2015

Glenn Hall (IRL)

CJ Hobgood (EUA)

Saíram dos top-34 para o WCT 2015:

26.o: Alejo Muniz (BRA) – 17.650

27.o: Aritz Aranburu (ESP) – 14.250

28.o: Dion Atkinson (AUS) – 14.200

29.o: Tiago Pires (PRT) – 13.000

30.o: Mitch Crews (AUS) – 11.750

32.o: Travis Logie (AFR) – 10.500

35.o: Raoni Monteiro (BRA) – 4.500