OS CANDIDATOS AO TÍTULO EM NÚMEROS
Dinheiro, pontuações, notas 10, vitórias em heats - contamos-te tudo sobre a época de Medina, Fanning e Slater.
Faltam três dias para ter início o Billabong Pipe Masters, a batalha final pelo título de campeão mundial, no anfiteatro mais famoso no mundo do surf. Três homens chegam ao North Shore havaiano ainda com o título na mira: Gabriel Medina, o número 1 do ranking é quem está melhor posicionado, imediatamente perseguido pela ‘máquina de guerra’, Mick Fanning. Ainda à espreita está também Kelly Slater, o número 3 do ranking - embora a sua presença não esteja ainda confirmada a 100%, depois da lesão que sofreu. E quais os números da época para cada um dos surfistas do Top 3? Nós fazemos as estatísticas por ti.
Gabriel Medina chega a esta etapa com três eventos conquistados: Quiksilver Pro Gold Coast, Fiji Pro e Billabong Pro Tahiti. A sequência de resultados para Gabriel está assim distribuída: 1º - 5º - 9º - 13º - 1º - 5º - 1º - 5º - 5º - 13º.
O brasileiro tem uma pontuação média por heat de 14.64 pontos, e para estar no topo do WCT, venceu este ano 34 heats.
No que toca ao ‘vil metal’, Medina já leva 1,173,800 dólares de prémios acumulados em competições. Nada mau para um puto de 20 anos que vai somando patrocínios atrás de patrocínios.
Curiosamente, apesar de ter colecionado várias notas acima dos 9 pontos, Gabriel ainda não conseguiu nenhum 10 em etapas do WCT este ano. Estará guardado para Pipe? Em baixo uma das melhores ondas do ano para o brasileiro: 9.87 em Fiji.
Mick Fanning, a máquina de guerra australiana, manteve esta época a sua imagem de marca. Guerreiro e frio, consegue surfar bem e obter bons resultados em todos os tipos de onda. Fanno já tem, também, três etapas no bolso esta época: Rip Curl Pro Bells Beach, J-Bay Open e Moche Rip Curl Pro Portugal.
A sua sequência de resultados esta época é a seguinte: 5º - 13º - 1º - 25º - 5º - 1º - 13º - 5º - 9º - 1º.
Fanning apresenta uma pontuação média por heat de 14.39 pontos, e venceu 31 heats. Aos 33 anos, Mick já acumulou 2,212,120 dólares.
Tal como o rival e companheiro na Rip Curl, Gabriel Medina, o australiano somou várias notas na casa dos 9 pontos, mas nenhum 10. Esta foi uma das melhores notas do ano, em Portugal.
Kelly Slater, o onze vezes campeão do mundo, sofreu há pouco tempo uma lesão nos dedos do pé, que o deixou em dúvida para Pipe. Mas o que é certo é que o nome dele está no quadro de heats da ronda 1, e o ‘careca’ não quererá faltar a uma etapa desta importância.
Slater, apesar do 3º lugar no ranking, ainda não venceu qualquer etapa este ano. A sua sequência de classificações esta época, está assim alinhada: 5º - 3º - 5º - 3º - 5º - 13º - 2º - 3º - 5º - 13º. Uma regularidade tremenda para o americano.
A sua média de pontos por heat cifra-se nos 14.21 pontos, tendo vencido precisamente o mesmo número de heats do que Fanning: 31. Ao longo da sua épica carreira, Slater já amealhou 3,565,110 dólares em prémios de competições.
Já no que toca a notas perfeitas, Slater dá 3-0 aos rivais. Com um 10 no Rio Pro e dois no Pro Tahiti. Em baixo, o 10 do Rio de Janeiro.