Mar ainda meio mexido nos Supertubos, com ondas entre os 1,5 e os 2,5 metros a precisarem de vento offshore para acertar e começarem a funcionar com mais consistência (e perfeição). Pelo meio, algumas oportunidades para quem teve a sorte de as apanhar. 

No Heat 3 Frederico Morais captou todas as atenções. O português encontra-se na posição 22 do ranking, precisamente onde o corte da qualificação para 2019 é feito, e está a precisar de um bom resultado para subir na tabela. 

Italo mostrou porque é top seed do WCT e um dos candidatos à vitória no campeonato, embora, diga-se, a bateria não tenha começado da melhor forma para ele, o brasileiro acabou por selar a vitória com duas ondas na casa dos 5 pontos (5.17 + 5.77), mostrando mais segurança, seleção e até vontade em vencer. 

Com um air reverse, de amplitude média, a 10 minutos do fim, Italo Ferreira compôs o score nesta primeira ronda, aumentou a distância e acabou por complicar a vida da concorrência. 

Morais, por sua vez, foi o primeiro a surfar, mas acabou o heat com ondas de 3.03 e 3.17 pontos, acabando por ficar em segundo lugar com um requisito alto, de 7.77 pontos para virar a situação a seu favor. Nota que nunca conseguiu alcançar até ao fim. Frederico sabe que um 25.º lugar não serve o objetivo primordial da manutenção no World Tour pelo que vai ter que dar tudo o que tem (e o que não tem) no Round 2. 

Já Wiggolly Dantas (wildcard) andou sempre meio perdido, fez uma pontuação baixíssima (4.43) e, tal como o português, vai ter que disputar a ronda 2 (repescagens) para se manter vivo no evento. 

Já de seguida, Vasco Ribeiro (Heat 4) e Miguel Blanco (Heat 5). Fica atento a mais desenvolvimentos. 

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