Quem poderá vencer em Supertubos?
Elegemos cinco candidatos à vitória no MEO Rip Curl Pro Portugal…
Supertubos é uma onda sui generis, quase sempre um tubão rápido e super veloz, bem tubular e com um drop ácido q.b. Na lista de vencedores do evento, apenas Kai Otton (2013) e Gabriel Medina (2017) são goofy footers, o que estranhamente parece dar vantagem aos surfistas de regular stance.
VÊ AQUI A PREVISÃO PARA O MEO RIP CURL PRO PORTUGAL
Além de Gabriel Medina, que lidera o ranking e com chances de selar em Portugal o seu segundo título mundial caso vença, outros quatro surfistas poderão destacar-se nas ondas de Peniche e adiar os planos do brasileiro. Vejamos:
Julian Wilson (regular) - Em 2012 o australiano venceu esta etapa frente a Gabriel Medina, mas o ano passado sentiu na pele o sabor da desforra (com Medina a conseguir a vitória pela primeira vez). Tirando um ou outro 25.º lugar, Wilson tem mostrado consistência ao conseguir alcançar por várias vezes os 1/4 de final (5.º lugar) da etapa portuguesa. É um surfista que sabe fazer tubos e guarda um vasto arsenal aéreo. Do seu lado, tem a fome de alcançar pela primeira vez o título mundial e o facto de vir de uma expressiva vitória em França.
Italo Ferreira (goofy) - Que há para dizer desta bombinha? É um diamante em bruto pronto a ser lapidado com duas vitórias assinaladas na presente temporada (Bells Beach e Keramas). É power surf com manobras aéreas. Em Peniche, em 2015, no seu ano de estreia, chegou à final e só foi batido por Filipe Toledo. Se as esquerdas de Supertubos se alinharem, como indica a previsão, Ferreira poderá ser um sério candidato à vitória. Não se admirem se isso acontecer.
Kolohe Andino (regular) - Os primeiros anos do californiano em Peniche não ficam bem no currículo, com vários nonos e décimo terceiro lugares. No entanto, em 2016 e 2017, Kolohe Andino deu-se bem e alcançou as meias-finais (3.º lugar), sendo por isso um dos favoritos a apontar.
Jordy Smith (regular) - O sul-africano tem um forte ligação com Portugal e na verdade tem sido um dos eternos candidatos à vitória no evento, onde já compete desde 2009. Comprovam o favoritismo os segundos lugares alcançados em 2010 e 2014, bem como terceiro de 2016. Em boa forma e sem nada a perder, pode ser este o ano em que o gigante sul-africano levantará o troféu no areal dos Super.
Quem achas que sairá vencedor na edição 2018?