Dapin vence na estreia do Campeonato Mundial de Masters
Foi o primeiro dia do Azores Airlines World Masters Championship…
Ao final do dia, doze baterias terão sido hoje realizadas no Azores Airlines World Masters Championship em São Miguel, Açores. O Masters Feminino não competiu esta terça-feira, sendo que os seis primeiros heats foram dedicados ao Masters Masculino (+ 45 anos) e os restantes seis à divisão Grand Masters (+ 55 anos).
Nesta terça-feira as ondas apareceram com pouco mais de 1 metro (até 1,5m) na praia dos Areais de Sta. Bárbara, o que dificultou a seleção de ondas e a atuação de algumas das lendas do surf mundial.
Como a Surftotal já teve oportunidade de referir, o formato competitivo desta prova é diferente ao habitual, sendo que na primeira fase os competidores são divididos em grupos e competem entre si (3 grupos de 4 elementos na Masters, 3 grupos de 3 elementos na Grand Masters e 2 grupos de 3 elementos no Feminino Masters). Depois, os que conseguirem os melhores scores de cada grupo, avançam para as meias-finais e mais tarde a final.
Um dos surfistas que competiu hoje, na categoria Masters, foi João Alexandre “Dapin”, o único representante português no evento. O conhecido surfista da Linha entrou no Heat 4 frente a Dave Macaulay. Com a melhor onda do heat (6.33), uma esquerda bem surfada, Dapin compôs a sua pontuação final e não teve grandes dificuldades em vencer o confronto com o australiano - 10.16 x 8.93 pontos.
Nesta primeira fase, a de grupos, Dapin vai ainda defrontar nos próximos dias o havaiano Sunny Garcia (no Heat 10) e o australiano Luke Egan (no Heat 16).
Ainda na Masters, Luke Egan não registou o score mais alto (12.10 pontos), mas esteve próximo. Essa honra pertenceu ao conterrâneo Jake Paterson que assinalou a pontuação de 14.70 (em 20 pontos possíveis), bateu o brasileiro Fábio Gouveia e destacou-se da concorrência com uma onda de 8.83 pontos - a mais alta deste primeiro dia de ação.
A semana vai ser longa e repleta de ação, mas para já é de referir a boa forma demonstrada por Rob Bain (na foto, em baixo) na divisão Grand Masters, as quilhas verticais (literalmente) de Cheyne Horan, que parecem funcionar e ser francamente velozes, e, por último, o facto da prancha com que Tom Curren optou por competir ter na verdade um (ou vários) buraco(s).
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