Ilhas Maurícias: Uma surf trip a evitar
Localismo extremo é o motivo…
As Ilhas Maurícias, no Oceano Índico, são uma surf trip a evitar. Por uma razão muito simples, o localismo extremo que é mesmo considerado um dos piores do mundo.
As ilhas são maravilhosas e estão repletas de boas ondas, mas os surfistas locais, acrescente-se, de alguns surf spots específicos, têm vindo a dar a entender que os turistas não são bem-vindos. Nos últimos anos inúmeros casos de localismo têm existido que revelam pouco civismo e episódios de pura violência na água.
Tamarin Bay, por exemplo, é uma onda de classe mundial que, tal como outros spots de renome, goza de enorme reputação… crowd… e localismo. Os locais por norma atuam em grupo, estão referenciados e associados aos “White Shorts”, um gangue local que se diz ser racista mas que é composto de pessoas que foram viver para as Maurícias.
Na verdade os White Shorts não gostam de turistas e mandam os visitantes para fora de água quando bem entendem, mesmo quando estes se comportam devidamente, não invadem nem atrapalham no line up, não dropinam, não disputam ondas e se limitam até a ficar no inside. Ou seja, a seu bel-prazer, os White Shorts ditam as suas próprias regras de etiqueta.
O mais engraçado, segundo se diz, é que não são grandes surfistas e apresentam um nível fraco, apesar de surfarem numa onda de classe mundial. Provavelmente isto não acontecerá em nenhuma outra onda do mundo, mas bem que podiam aproveitar os surfistas que vêm de fora para aprender alguma coisa e evoluir.
Bem, no vídeo que se segue podemos ver Kyle Kahn, um surfista da Cidade do Cabo (África do Sul), a contar-nos a sua história e de como ficou num estado lastimável após intervir para ajudar o seu filho de 13 anos (que estava a ser atacado pelo gangue).