Califórnia dreaming

Retirando proveito das ondas do Pacífico… 

 

As aventuras de Carla Tomé e Diogo Queimada na Califórnia & Havai

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Depois do Peru, tivemos que passar por Los Angeles para apanhar o voo seguinte e continuar a volta ao Mundo. Já estive na zona de LA três vezes e nunca consegui surfar, apesar de ter visto Rincon, em Santa Barbara, absolutamente clássico na primeira vez. Na altura não consegui alugar uma prancha de surf por terem medo que não soubesse surfar! (risos)

 

 

- Line up da vasta Califórnia. 

 

Desta vez decidimos passar mais tempo em San Diego, também por causa dos fogos que estavam a devastar a região.

 

Começámos por ir buscar uma prancha de SUP Infinity a Dana Point, pois era o presente de aniversário do Diogo e fomos dormir em La Jolla, em San Diego, na casa de uma amiga. Como sempre, fomos muito bem recebidos e não há nada melhor do que ficar na casa de outros surfistas. 

 

Não havia muito swell, logo decidimos ir surfar a Black’s Beach que, embora estivesse pequeno, estava perfeito e o crowd não era muito porque os estudantes da universidade se encontravam de férias. Adorámos este beach break e tivemos a oportunidade de apanhar ainda mais swell e os fundos continuaram perfeitos.

 

- Hello Trestles! 

 

Na semana seguinte o mar subiu e finalmente ficamos a perceber o que é a California. Impressionante a quantidade de ondas, reefs e point-breaks que existem só na zona de La Jolla. 

 

Achei muito parecido à Ericeira, mas com mais ondas por metro quadrado e bastante mais acessíveis. O ambiente é bastante relaxado na água e todos querem saber de onde somos. A cultura do surf é enorme e ainda existe respeito; coisa rara de se encontrar hoje em dia.

 

 

- Diogo Queimada a atacar o lip em Black's Beach.

 

Mais para o final da estadia resolvemos ir surfar Trestles, apesar de não estarmos com muita vontade de surfar com crowd. Mais uma vez, ficámos surpreendidos pela positiva, porque, apesar de estar muita gente na água, as ondas são muito compridas e proporcionam várias secções, dando assim oportunidade a mais gente. 

 

A água estava um pouco mais fria, mas nada como o gelo do Peru.

 

Depois de uns 10 dias na Califórnia rumámos ao North Shore de Oahu, Havai. A previsão indicava um bom swell. No dia em que chegamos até Waimea Bay funcionava e o Diogo nem queria acreditar na quantidade de surfistas e de ondas espalhadas numa faixa de costa tão curta. 

  

 

- Pipeline Days. 

 

Conseguimos assistir a vários dias do Backdoor Shootout, até que tiveram que adiar a prova para mais tarde porque o mar estava gigante. Pipeline a funcionar é um espetáculo incrível de se ver, quer pela proximidade da onda e do seu tamanho, quer pelo nível dos surfistas e pela sua coragem.

 

Conseguimos surfar uns dias nuns spots menos conhecidos e não tão difíceis e exigentes. Acabámos por ficar a conhecer bem melhor a costa sul, pois encontrei uma hóspede alemã que faz “pole" comigo e conhece bem a zona. 

 

Nas últimas vezes que estive em Oahu quase não saí do North Shore, penso que isso acontece à maior parte do pessoal, mas já fui a outras ilhas e fazer a parte cultural.

 

 

- Carla Tomé em Lower Trestles, San Clemente. 

 

Depois de oito anos de ausência, regressar ao North Shore foi apaixonante. Notei que ainda conseguem manter o seu ideal de ”Keep de Country, country”, embora já existam mais lugares para comer, mais crowd e, obviamente, mais trânsito. O Poke continua excelente e a Ted’s Bakery com as suas tartes, também mantém o registo e a tradição de sempre!

 

Uma última nota apenas para mencionar que Waikiki Beach foi uma alternativa divertida para os dias de ondas grandes, pois aproveitámos para fazer Tandem

 

Good times!

 

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Texto e fotos por Carla Tomé (Surfmoments.com) & Diogo Queimada (SUP Alentejo)

 

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