segunda-feira, 25 janeiro 2016 10:46

TONY LAUREANO EM BOA COMPANHIA NA PRAIA DO NORTE

Jovem de apenas 13 anos esteve numa sessão de tow in este fim-de-semana, entre surfistas como Joana Andrade e Lourenço Katzenstein.

 

 

Como surgiu esta sessão?
(Ramon Laureano): Tínhamos sido convidados para uma sessão de ondas grandes na costa vicentina, mas como todo o nosso equipamento estava no Centro Avançado de Formação e Treino (CAFT) na Nazaré, nós resolvemos optar por ir mais uma vez à Nazaré. Às 23h do dia 22 (sexta feira), uma vez que o João Guedes não estava presente, liguei ao Lourenço Katzenstein e tomamos a decisão de ir à Nazaré. O Lourenço perguntou-me se havia espaço no carro para vir um fotógrafo, Álvaro Franco, connosco. Combinei então passar na Ericeira às 4:30h da madrugada para os apanhar e seguimos então de carro cheio para a Nazaré. Chegámos ao Farol da Nazaré às 7:30h do dia 23 e vimos que o mar estava perfeito e bom para um treino, o meu filho Tony perguntou-me se estava bom para ele entrar e eu respondi que sim, que talvez poderia fazer umas ondas pois o mar não estava tão grande como achávamos que iria estar. Depois fomos para o CAFT verificar e preparar o material, as motas de água, as pranchas, vestirmo-nos e esperar pela Joana Andrade.


Entrámos por volta das 11:00h da manhã já com meia maré, na 1ª mota ia eu a pilotar com a Joana porque foi a primeira a surfar e na 2ª mota ia o Lourenço a pilotar com o Tony atrás. Tive um bocado a puxar a Joana e ela apanhou uma onda boa e de seguida foi a vez do António. Nesse momento o mar ficou mais difícil pois as ondas demoravam muito a vir, mesmo com a ajuda do José Sales no rádio estava difícil de estar no sítio certo para apanhar a onda.


Passado meia hora à espera de ondas e a andar de Norte para Sul à procura, finalmente apareceu uma onda boa, uma esquerda mais próxima do Canhão, esperámos pela última do set para ser mais seguro porque afinal de contas estamos a falar de um miúdo de 13 anos e a segurança está acima de tudo. O Lourenço ficou para último e quando ele entrou para dentro de água começaram a aparecer mais ondas e ele ainda fez duas direitas boas.

 

Hora?
(António Laureano): Chegamos ao Farol às 7:30h para ver o mar mas só entramos para dentro de água por volta das 11h.


Onde entraram? Como decidiram? Qual o objetivo antes de entrar? A onda?
(António Laureano): Entramos na Praia do Norte, como o mar estava mais pequeno que o esperado perguntei ao meu pai se podia entrar e ele respondeu que sim. Nesse fim-de-semana havia um campeonato e eu estava super indeciso se ia competir ou se ia para Nazaré mas o bichinho das ondas grandes falou mais alto. O meu objetivo acima de tudo é divertir-me e como o mar estava perfeito naquele dia era uma boa oportunidade para eu entrar para dentro de água e ganhar mais à vontade lá dentro. No dia 23 o mar estava maior que da última vez e a onda que apanhei foi gigante, pelo menos para mim, quando estava na onda não tinha noção do tamanho, só que era gigante. Foi muito bom conseguir superar o meu limite e espero que a cada sessão venha a superar novamente os meus limites e o CAFT vai me ajudar com isso quer no tow-in quer na remada.


Tamanho do mar?
(António Laureano): Não faço ideia que tamanho é que estava mas sei que estava grande, para mim o mar estava grande.

 

O que sente um pai nestas situações?
(Ramon Laureano): Prefiro não pensar como um pai, prefiro pensar nele como mais um aluno do Centro pois tudo o que eu não quero é que os meus sentimentos de pai impeçam a evolução dele no que ele mais gosta de fazer, surf.


Quem mais estava lá?
(Ramon Laureano): A nossa equipa era composta pelo José Sales e Renato “Querido” Mansano a fazerem a segurança em terra, dentro de água estava eu, o meu filho António “Tony” Laureano, o Lourenço Katzenstein e a Joana Andrade. Para além da nossa equipa estavam apenas mais duas equipas dentro de água, Hugo Vau e Andrew Cotton sendo que os outros dois não sei quem eram. 

 

 

Fotos: Álvaro Franco

Itens relacionados

Perfil em destaque

Scroll To Top