Michael Conlan é um dos jovens talentos do Algarve, vem de Vilamoura e está a ser neste momento treinado/acompanhado por esse grande surfista que dá pelo nome de Miguel Mouzinho. Aos 15 anos é um dos mais ativos competidores que temos por cá, participando regularmente em campeonatos regionais, escolares e ainda nos nacionais de esperanças. Eis então o que nos contou… 

Nome?

Michael de Vitória Pereira Conlan.

Idade?

15 anos.

Praia local?

Praia da Falésia, em Vilamoura, Algarve. 

Estudos?

8º ano de escolaridade. 

Anos de surf?

Mais ou menos três anos.  

Quiver?

Ferox Speed Buster 5’6", Dynamo 5’4", Speed Buster 6’0".

Por que escolheste praticar surf?

Fui inspirado pelo meu pai já que ao longo da sua vida ele viajou pelo mundo à procura das melhores ondas.

- A ir com tudo na costa sul. Foto: Pedro Pires

“Eu surfo porque… adoro as borboletas na minha barriga” 

Pico preferido?

Mundaka, País Basco. 

Última surfada memorável que tenhas feito?

Todas as minhas surfadas são memoráveis...

Maior susto?

Quando comecei a competir houve a tempestade do Hércules em Faro. Estavam ondas de dois a dois metros e meio, muita corrente e a partirem bem no outside. Veio uma série que quebrou ainda mais longe e com o dobro do tamanho. Ao apanhar uma onda acabei por cair e partir o leash, levando-me a ter que nadar até ao inside. Passei muito mal.

Última viagem de sonho? 

Foi de autocaravana até Sopelana, seguindo depois para Biarritz e Hossegor e ao voltar passei por Mundaka.

Competição ou free surf? 

Adoro fazer free surf e surfar com amigos, mas também adoro competir, pois sou bastante competitivo.

Como está o surf atualmente? 

Atualmente, acho que os picos se encontram sobrelotados, mas também é bom ver que o surf está em expansão e é cada da vez mais evoluído. 

Quem é a tua grande inspiração nacional e internacional?

A nível nacional, Miguel Mouzinho, Marlon Lipke e Alex Botelho. Já ao nível internacional gosto de Ryan Callinan e John John Florence.

Mensagem a deixar? 

Diverte-te porque quando deixares de o fazer, é porque não estás a surfar pela razão que começaste.

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