Nome, idade, local?
Sou o Jakob Lilienweiss, tenho 17 anos, nasci na Alemanha mas vim viver para Tavira, no Algarve, com 7 anos.

Estudos\Profissão, Anos de surf?
Estou a fazer o 12º no curso de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária de Tavira. Comecei a surfar há cerca de 4 anos, mas só há 3 anos comecei a levar o surf mais a sério.

Quiver?
Estou constantemente a usar 2 pranchas, uma 5’9 × 18 3/8 × 2 1/8 para ondas mais moles e uma 5’10 × 18 1/4 × 2 1/4 para ondas boas; também tenho uma 6’3 × 18 1/2 × 2 1/4 para quando o mar está um bocado maior e com mais power.

Porque escolheste praticar surf?
Sempre adorei a água desde que me lembro, passava horas sem fim no mar nos dias de verão a brincar com uma pranchinha de bodyboard. A minha família nunca esteve ligada de maneira nenhuma ao Surf, nunca tínhamos ouvido falar no Kelly Slater e não sabíamos muito sobre a modalidade, mas sempre foi muito ligada à natureza e ao desporto. Isto tudo mudou quando num dia de verão, há 4 anos, fomos passar um dia à Praia do Amado na Costa Vicentina, onde literalmente se respira Surf, não parei de chatear os meus pais até que tiveram que ceder para me deixar ter umas aulas. Agora continuo a passar horas sem fim no mar, mas com uma prancha de surf debaixo dos pés.

Pico preferido?
Adoro surfar na ilha de Tavira, é uma praia que dá ondas raramente e é, ao contrário da maioria das outras praias, mais consistente no verão do que no inverno devido às ondulações vindas de SE (o Levante). Podemos surfar de calções e sempre em boa companhia.

Última surfada memorável que tenhas feito?
Penso que tenha sido em Lanzarote na onda de La Santa, na companhia dos locais Jose Maria Cabrera e Yerai Ferrera, também do Andy Criére e Natxo Gonzalez. Muito nível e altas ondas.

Maior susto?
Não me lembro de nenhum susto em particular, já apanhei um ou outro susto mas nenhum que tenha sido grave o suficiente para me ficar na memória.

Última viagem de sonho?
Este ano fiz uma viagem ao Ecuador onde tive o prazer de representar a Alemanha no ISA World Junior Championship, o país é uma realidade totalmente diferente da que temos aqui na Europa e foi um bom “abre olhos”, não tivemos muita sorte com as ondas mas foi memorável de qualquer das formas.

Competição ou freesurf?
Não sou uma pessoa bastante competitiva, mas sinto que é obrigação termos que estar a 100% para um campeonato e dá me gosto trabalhar para isso como objetivo e passar heats como resultado. Por outro lado gosto de surfar com os meus amigos sem a pressão do relógio e sem ter que tirar notas.

Como está o surf actualmente?
O surf está obviamente a crescer bastante, é um desporto em ascensão que está a começar a atingir muitas camadas sociais fora da sua “cena”, tanto como marcas que não estão ligadas ao surf, etc.

Quem é a tua grande inspiração (nacional e internacional)?
A nível nacional é o Marlon Lipke, encontro-o algumas vezes dentro de água aqui no Algarve e é muito impressionante, tem muito power. A nível internacional é o Mick Fanning, não só por ser humilde e muito dedicado, mas também por tudo o que já passou e continuar no topo; e Paul Fisher, um caráter fora de série muito engraçado e divertido.

Mensagem que queiras deixar...
Se algo não estiver a correr como esperamos dentro do surf aconselho a refletir sobre a razão pela qual praticamos este desporto, pelos bons momentos que o surf já nos fez passar, a paixão pela relação de sintonia com a natureza, e um sorriso volta à face de qualquer surfista tenho a certeza, keep calm.

O que tens a dizer acerca da SurfTotal?
Já consulto o site há alguns anos e só tenho a dar os parabéns, é impossível fugir em qualquer ida à internet…até a minha mãe já apanhou o vício.