Drop de Gui Fonseca a encaixar para a secção tubular Drop de Gui Fonseca a encaixar para a secção tubular foto de Bruno Dias terça-feira, 26 novembro 2019 16:05

“Este foi o ano em que fiz mais surf na vida”

Gui Fonseca diz que vai tentar o top 100 do QS em 2020...

 

Guilherme Fonseca, de 22 anos, atleta da Associação Sealand Santa Cruz faz-nos um balanço do ano e conta-nos que em 2020 vai tentar o top 100 do WQS.

 


Balanço do ano com Gui Fonseca:

 

A nível Nacional Fechaste o ano de 2019 em 13.º lugar da Liga MEO Surf. O resultado corresponde às expectativas?
Gui: Tinha definido com o meu patrocinador que este ano o meu foco seria viajar e surfar o máximo que conseguisse. Acabei por fazer quase todas as etapas da Liga MEO (menos a do Algarve) e fiquei em 13.° no geral. Claro que não foi o resultado que queria, mas sinto-me tranquilo, pois tenho noção que nos heats em que perdi foi devido a erros táticos de competição. Senti que evoluí bastante este ano e sei que os resultados vão aparecer naturalmente assim que entrar no ritmo competitivo.
 
Sabemos que 2019 foi um ano de muitas viagens e de evolução técnica. Fala-nos disso.
Gui: Posso dizer que este foi o ano em que fiz mais surf na vida. Para começar, fui para o Havai e levei com uma dose de surf incrível. Foi uma viagem que me ajudou a abrir os horizontes e a definir objetivos enquanto surfista. Senti que precisava de treinar bem mais para chegar ao alto nível. Depois foi a viagem da Indonésia onde passei muito tempo na água a aperfeiçoar o meu surf. Foram dois meses de puro surf, não me lembro de ter parado um dia. Senti que foi a viagem onde senti mais evolução em termos técnicos. Agora quero passar o final do ano em Portugal, pois tenho ondas boas para surfar com uma grande consistência e pouco crowd.

 


 
Já que falamos de viagens, qual o propósito da investida a Safi a semana passada?
Gui: Como as previsões para Portugal estavam fracas, com um swell grande mas com vento francamente desfavorável, decidi fazer uma investida de cinco dias a Safi com vista a apanhar o swell perfeito que para lá se encaminhava. E assim foram cinco dias de surf sem parar, enquanto que em Portugal tal seria impossível devido à previsão. Para além disso, Marrocos é perto de Portugal e os custos são poucos. Quero estar com muito ritmo de surf e aproveitar ao máximo para passar horas na água. Foi essa a principal razão da minha ida a Safi.
 
Para 2020 a toada do free surf mantém-se ou vamos ter um Gui Fonseca mais focado na competição?
Gui: Em 2020 vou atacar o QS. Tenho como objetivo a entrada no top 100 do WQS e acabar no top 5 Nacional. O meu foco vai ser a competição, mal posso esperar para competir a 100%, pois, apesar de gostar de free surf, a competição foi sempre a minha maior motivação e paixão!

Gui na Indonésia - foto de Tomás Bello

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