Francisco Alves na Irlanda: "Foi sem dúvida o maior mar que já surfei"

Francisco fez-se acompanhar por Nic von Rupp e Andrew Cotton nesta viagem a Mullaghmore.



Numa aventura que surgiu discretamente, Francisco Alves rumou até às infames ondas de Mullaghmore, na Irlanda, no passado fim-de-semana. Mas não foi sozinho: com ele seguiu Nic von Rupp, cliente cada vez mais habitual das temíveis ondas irlandesas. Falámos com Francisco Alves sobre a sua estreia em Mullaghmore, que certamente não vai esquecer tão cedo e que promete repetir no futuro. Por cá, aguardamos ansiosamente por imagens desta sessão.

 

Como surgiu esta viagem à Irlanda? 

A viagem à Irlanda surgiu pelo facto de dois dos meus team mates da Rip Curl irem lá fazer tow in (Jayce Robinson e Lydon Wake) regularmente. Eu apenas disse que no próximo swell queria ir lá e mal se viu o swell eles avisaram-me logo. O Hugo Vau também me ajudou bastante pois é muito amigo do Andrew Cotton e avisou-o que eu ia, para me ajudar, pois era a minha primeira vez a fazer tow in. 

 

Conta-nos como foi esta experiência marcante, como estavam as ondas - as maiores que já apanhaste?

Sem dúvida, nem sei que tamanho tinham. Sei apenas que foi a única vez que vi ondas tão grandes e tão assustadoras. Tudo ali mete respeito (frio, vento, água gelada e ondas gigantes) mas sem dúvida o maior mar que alguma vez já surfei.

 

Que prancha usaste naquele mar?

So levei 1 prancha, foi uma DHD, que é o meu patrocinador que fez. Estava incrível e é mesmo boa. Quero voltar a usar para fazer tow in. Obrigado à DHD pelo foguete!

 

Qual foi a importância de estares na companhia do Nic e do Andrew Cotton? Quem mais andava por lá?

É incrível estar no meio dos melhores surfistas de ondas grandes. O Andrew Cotton já tem muito experiência e é dos melhores em ondas grandes assim como o Nicolau, é sem dúvida dos melhores surfistas de ondas grandes e ajudaram-me muito lá a quebrar as minhas barreiras. Pessoas super humildes, trabalhadoras e que transmitem boas energias, que é o que precisamos à nossa volta para enfrentar aquelas condições! Foi uma experiência única que vou repetir mais vezes. Estavam lá também o Dylan Stoot, Jayce Robinson, Lydon Wake e oTom Butler, entre muitos outros que se atiram muito. 

 

O que se segue para ti? Quais os planos mais imediatos em termos de viagens ou competição?

Tenho vários projectos este ano que são um bocado surpresa, do mesmo género da Irlanda. Por isso tenho muito ainda pela frente este ano mas começar por ir à Irlanda foi brutal. Sem dúvida que fazer as competições é uma prioridade este ano também, sinto que me faz evoluir bastante e é isso que pretendo. 

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