A surfar desde os 14 anos, Mariana optou por deixar a competição para abraçar um mestrado em Gestão, no no de 2011. Ainda assim, o vício das ondas está sempre presente, e Mariana embarcou pela quinta vez, para o seu destino de eleição para, segundo a própria, "tirar a barriga de misérias”.

Mariana, quantos tubos?

Eu e os tubos não fomos claramente feitos um para o outro. Não sei se por falta de jeito ....

Conta-nos, como foi a viagem?

Surf, surf e mais surf ... Foi o melhor ano em termos de ondas (apanhamos mesmo muito boas ondas), e por isso deu para tirar a barriga de misérias deste inverno rigoroso e do pouco tempo que tenho tido para surfar. Acho que é uma viagem incrível e que felizmente tive a oportunidade de repetir, não só pelo surf e pelas ondas, mas também pelo grupo que normalmente vai connosco e pelos momentos que vivemos.

Quem te acompanhou na trip?

Marcelo Martins (Pai), Marcelo Roquette Martins (Filho), Salvador Couto, Miguel Silva, João Parrão (Pai), Salvador Parrão (Filho), Pedro Bidarra (escritor), João Pinheiro Torres (fratello), Zé Azevedo (Pikaxé), Tiago Barbosa (Tiki), Daniel Macedo (Danielson), André Moreira e Alexandre Tavares. 

De quem foram as melhores performances, e porquê ?

Marcelo Roquette Martins e Salvador Couto, talvez porque não tinha noção do nível dos miúdos desta idade em Portugal e fiquei surpreendida pela garra, vontade de apanhar ondas e de evoluir que estes dois tinham. O Salvador Parrão também me surpreendeu bastante pela evolução que teve durante a viagem.

As maldivas estão no sítio?

Estão ... não sei se por muitos mais anos! mas espero ter a oportunidade de lá voltar brevemente!

O que mudou da última vez?

Nas outras viagens que fiz às Maldivas apanhei sempre muito boas ondas ... mas este ano estavam claramente inspiradas. Foi sem dúvida o melhor ano em termos de ondas. Infelizmente, notei que está tudo mais poluído e que as pessoas não têm grandes cuidados em não deitar lixo para o mar.