Terminou este domingo, dia 28 de Maio, em Lemoore, Califórnia, a 6ª etapa do Circuito de elite da WSL, o Championship Tour. Carissa Moore na prova feminina venceu Caroline Marks na final. Já na prova masculina foi o californiano Griffin Colapinto que venceu o brasileiro Italo Ferreira. Este último resultado da final masculina gerou uma onda de protestos por uma grande parte da comunidade de surf, incluindo alguns surfista de elite, como é o caso de Gabriel Medina a pedirem à WSL que seja clara nos critérios de julgamento.

Uma Final renhida entre Italo e Griffin

Nas meias-finais, Griffin Colapinto cruzou-se com Filipe Toledo no primeiro heat, e venceu com uma onda de 8.43 pontos e outra de 7.17. Toledo fez uma melhor onda de 8.50, mas não conseguiu um back-up forte para fazer frente ao adversário. No heat seguinte, Italo derrotou Ethan com duas ondas na casa dos 8 pontos. Ethan, mais uma vez, fez a melhor onda do heat, um 9.03 pontos, mas com um back-up de 7.33 pontos, não conseguiu avançar para a final.

Deu-se por fim a muito renhida final entre Griffin Colapinto e Italo Ferreira, onde os surfistas atingiriam pontuações totais muito próximas - Colapinto terminou com 17.77 pontos, enquanto Italo obteve 17.13 pontos. Foi uma final tão próxima, na verdade, que a segunda melhor onda de ambos os surfistas valeu 8.70 pontos. O que fez então a diferença foi a melhor onda de cada um - Para Italo, um 8.53, enquanto Colapinto voltou a chegar perto da perfeição, com um 9.07 pontos, e assim levou a vitória do evento. 

Ao assistirmos ao vídeo acima, e ao tentarmos perceber quais os critérios de julgamento usados para avaliar as ondas desta final, percebemos que poderá haver algo a melhorar na comunicação da WSL aos seus fãs, sobre quais os critérios de julgamento usados por forma a que os fãs do surf ganhem cada vez mais interesse sobre as suas provas.