Numa entrevista recente de Graham Bensinger, um jornalista desportivo de televisão, a Kelly Slater, o 11x campeão mundial detalha algumas de suas preocupações com a estreia do surf nas Olimpíadas de Tóquio de 2020, desde a possibilidade de oferta fraca de ondas, os níveis de radiação do país até à captura e o abate de golfinhos na enseada de Taiji. Além disso, Kelly discute com o jornalista como o surf pode permanecer nas Olimpíadas através da tecnologia de ondas artificiais e o que significaria para si a qualificação olímpica.

A entrevista começa com a lenda do surf a expressar a sua preocupação com o facto de poder haver bons surfistas a ficar de fora do evento devido ao processo de qualificação, e o facto de as ondas poderem ser pequenas.

“O Japão é um pouco difícil nessa época do ano. Este ano, na mesma semana em que vão disputar as Olimpíadas no próximo ano, não tiveram nada maior do que ondas ao nível da cintura. Portanto, pode ser um desafio real para todos os envolvidos ... Espero que não seja o caso. "

Kelly é um dos candidatos americanos à vaga olímpica. Uma vez que Kolohe Andino já assegurou a sua vaga e há apenas duas vagas disponíveis por país, a segunda vaga olímpica americana será concedida ao surfista com a maior pontuação no ranking do Championship Tour (CT) da World Surf League (WSL) no final do ano, pelo que a disputa está agora principalmente entre o bi-campeão mundial John John Florence que está na 8ª posição e o 11x campeão mundial Kelly Slater que se encontra na 10ª posição. O Billabong Pipe Masters, a última etapa do CT, terá lugar em Pipeline em Dezembro e decidirá se Kelly irá colocar a estreia Olímpica no seu extenso currículo desportivo.

Vê o vídeo que te trazemos hoje para saberes o que o Rei realmente pensa sobre a estreia olímpica do surf no Japão em 2020.