ONDAS E SURFISTAS PORTUGUESES VÃO A VOTOS EM LONDRES
A SurfTotal falou com o realizador da curta.
Esta quinta-feira é dia de arranque do London Surf Film Festival, e claro, Portugal não podia faltar. Em “Out Of The Black And Into The Blue”, uma curta metragem realizada por Luke Pilbeam, encontras alguns surfistas portugueses e ondas portuguesas, claro está. Nic Von Rupp, Frederico Morais ou Alex Botelho são algumas das caras que bem conheces e que surgem neste filme que junta ainda Jayce Robinson, Lyndon Wake, Andrew Cotton, Axi Munion e Pablo Garcia.
“Trata-se de um curta sobre paixão, vontade e ambição, e sobre o que significa apostar tudo naquilo que realmente queres”, começa por explicar Luke Pilbeam à SurfTotal. Filmada no último inverno, por toda a Europa, “mostra-nos a jornada de atletas da 'Ripcurl', como Jayce Robinson e Lyndon Wake, em busca para as ondas por todo o mundo”, continua o realizador.
“Eles não estão apenas à procura da maior onda ou da onda mais perfeita. Estão à procura de todo o mix que a Europa tem para oferecer e de se envolver na cultura e com as pessoas que encontram ao longo do caminho”, avança Luke. A aventura começa, assim, na Irlanda, onde percorrem a costa oeste em busca de ondas, “parando inicialmente em Mullaghmore, que marcou um grande arranque da viagem”, descreve.
Os surfistas voltam depois para o Reino Unido e viajam pelo país encontrando, claro, vários amigos ao longo do caminho. Depois do Natal dirigem-se para sul, para França, Espanha e, claro, Portugal. “Destacam-se as sessões no País Basco com Axi Munion e na etapa final da viagem, a passagem por praias perto de Lisboa, onde fizeram ondas épicas ao lado de Nic Von Rupp, Francisco Alves e Frederico Morais”, conclui. O filme está assim concurso para o London Surf Film Festival, que decorre entre 9 a 12 de outubro. Ainda podes votar no vídeo, aqui.
Juntamente com os portugueses, neste filme surge também um surfista que conhece bem Portugal. Andrew Cotton, um "pro" nas ondas da Nazaré, confessou à Surftotal que adorou o filme. “Sim! Eu vi, é muito bom. Conheço bem o Luke e já trabalhei com ele antes, na Irlanda, mas penso que este é um dos seus melhores filmes até hoje”, diz, acrescentando que a votos neste festival está também o seu trabalho em “Behind the Lines”, na secção “Serial killers”.
Patrícia Tadeia