No fim de semana, João Kopke encerrou a sua participação na segunda etapa da Liga MOCHE com um 16º lugar. A prestação “possível”, segundo o próprio, que surfou fortemente condicionado por estar a convalescer de uma cirurgia ao pé esquerdo.

“Perder nos oitavos foi quase um alívio”, começa por confessar o surfista de Carcavelos. “Passei o primeiro heat com o pé ligado, com anestesia tópica e com uma bota de neoprene. Fiz um score sofrível, mas suficiente para passar. Infelizmente, no dia seguinte, duas das feridas que tenho no pé infetaram e as dores tornaram-se quase insuportáveis. Praticamente só conseguia manobrar em frente”, relata, desolado.

“Não vou usar isto como desculpa, pois para isso nem tinha competido. Mas a verdade é que desde janeiro que surfo com dores. Já não é só treinar, é surfar. O que para mim sempre foi sinónimo de diversão tem sido quase um martírio e tem-me afetado até psicologicamente”, explica Kopke, de 20 anos.

O antigo campeão nacional sub-18 vai agora levar a cabo uma viagem à Nicarágua, voltando apenas a competir no dia 13 de maio na terceira etapa da Liga MOCHE 2016, no Porto.

Antes de desligar o “modo de competição” e focar-se na surf trip pela Nicarágua, Koke deixou-nos ainda saber que “Parto na sexta-feira [próximo dia 15]. O objetivo é surfar três vezes por dia em água quente e voltar a apaixonar-me pelo surf.”

Boas ondas, João!