O Moche Rip Curl Pro Portugal, décima etapa do Samsung Galaxy Championship Tour, foi novamente adiado no terceiro dia de espera da prova. A ondulação de noroeste que tem sido monitorizada pela organização deverá atingir a costa portuguesa já amanhã. O evento está assim em standby com o objetivo de realizar o campeonato em condições ideais.

Para além de pontos para o World Tour, está também em jogo o Portuguese Waves Series - Cascais Trophy. A iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, que apenas tem equivalência em dimensão na histórica Triple Crown, no Havai, premeia com 25 mil dólares o surfista com a melhor prestação nos três eventos da World Surf League realizados em Portugal: O SATA Azores Pro, o Allianz Billabong Cascais Pro e o Moche Rip Curl Pro Portugal.

Digitando os números na máquina calculadora facilmente chegamos à conclusão que são vários os cenários possíveis, embora, claro, o norte-americano Kolohe Andino (na foto) esteja em primeiro lugar nas contas e seja o grande favorito à vitória.

Portanto, no que diz respeito ao Portuguese Wave Series - Cascais Trophy são cinco os atletas que permanecem na corrida: Sebastian Zietz (Havai), Wiggolly Dantas (Brasil), Miguel Pupo (Brasil), Caio Ibelli (Brasil) e Kolohe Andino (EUA).

Os cenários:

1. Se Andino vencer o Moche Rip Curl Pro vence também a Portuguese Wave Series;

2. Se Andino ficar em 5º lugar ou pior e não conseguir melhorar o seu total de pontos (15.200 pts), então Caio Ibelli precisa chegar à final enquanto Pupo, Dantas e Zietz têm que vencer a prova;

3. Se Andino ficar em terceiro, então Ibelli precisa de vencer;

4. Se Andino terminar em terceiro e Pupo, Dantas ou Zeitz vencerem o evento ficarão empatados com 16.500 pontos nos dois melhores resultados. O desempate será o terceiro resultado e aí Andino vencerá.

5. O mesmo sucederá se Andino perder cedo e Vasco Ribeiro vença. Ficarão empatados com 15.200 pontos, mas nas contas dos três resultados Andino levará a melhor.

Outros surfistas presentes no CT português, como o basco Aritz Aranburu, o português Frederico Morais e o australiano Adam Melling, que venceu a primeira edição do troféu em 2013, não têm qualquer hipótese de bater Kolohe Andino.

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Fotografia: WSL/Masurel.