Big Wave Challenge Awards 2025 em Newport Beach. Big Wave Challenge Awards 2025 em Newport Beach. Richard Hallman quarta-feira, 17 setembro 2025 15:23

Surfistas de ondas gigantes premiados com ondas em Mavericks, Jaws e Austrália; Nazaré fica de fora dos galardões de 24/25

Os Big Wave Challenge Awards 2025 regressaram a Orange County, Califórnia, para celebrar os feitos mais ousados e históricos da temporada 2024/25 de ondas gigantes.

 

Vinte e cinco anos depois da primeira edição, a gala reuniu lendas, atletas de elite e jovens talentos no Lido Theater, em Newport Beach, num encontro que foi mais do que uma entrega de prémios: foi a afirmação de que a comunidade do big wave está mais viva do que nunca.

Entre lendas e nova geração

Figuras icónicas como Micky Muñoz (88 anos, um dos primeiros a surfar Waimea Bay, em 1957), Peter Mel, Ken “Skindog” Collins e Greg Long dividiram o palco com estrelas atuais como Kai Lenny, Justine Dupont e Lucas “Chumbo” Chianca. A noite destacou também a nova geração, com o jovem de Santa Cruz Alo Slebir, de apenas 23 anos, a conquistar o prémio de Maior Onda com a sua impressionante bomba em Mavericks (estimada em 23 metros / 76 pés).

 

Outro momento inspirador foi a distinção de Kamiel Deraeve, surfista belga de apenas 13 anos, que recebeu o prémio Young Gun, depois de já ter mostrado coragem em Nazaré.

Mulheres em destaque

A italiana Michaela Fregonese brilhou em Jaws, no Havai, arrecadando dois dos principais prémios: Onda do Ano e Maior Onda Feminina, solidificando-se como uma das grandes referências do big wave mundial.

Surfers do Ano

Os galardões máximos da noite foram para:

  • Lucas “Chumbo” Chianca (Brasil)Surfer do Ano (Masculino)

  • Justine Dupont (França)Surfer do Ano (Feminino)

 

 

Nazaré fora dos prémios principais

Apesar do seu estatuto como capital mundial das ondas gigantes, a Nazaré não foi distinguida nos prémios principais de 2025. Segundo a comissão internacional, as performances premiadas foram registadas noutros picos — como Mavericks (Califórnia), Jaws (Havai) e Queenscliff Bombie (Austrália) — que reuniram as melhores condições e performances consideradas históricas nesta temporada.
Ainda que a Nazaré tenha recebido eventos de destaque como o Tudor Nazaré Big Wave Challenge, nenhuma onda local foi eleita “do ano” para as categorias principais, refletindo os critérios técnicos, visuais e de inovação definidos pelo júri em 2025.

 

Outras distinções

  • Ride of the Year Masculino: Tom Myers, em Queenscliff Bombie (Austrália)

  • Maior Onda Masculina: Alo Slebir, em Mavericks (EUA)

  • Maior Onda Feminina: Michaela Fregonese, em Jaws (Havai)

  • Paddle Masculino: Wilem Banks, em Jaws (Havai)

  • Paddle Feminino: Domi Charrier, em Punta de Lobos (Chile)

  • Wipeout do Ano: Ty Simpson-Kane, em Jaws (Havai)

  • Foto do Ano: Fred Pompermayer, com Peter Mel em Mavericks

 

O futuro do big wave

Os prémios surgem num momento de transição para o surf de ondas gigantes, já que a WSL anunciou que devolve a verificação oficial de recordes ao Guinness World Records, reforçando o seu foco em eventos como o Nazaré Tow Surfing Challenge.

Com o inverno no Pacífico e Atlântico Norte à porta, a comunidade das ondas gigantes prepara-se agora para mais uma temporada que promete continuar a redefinir os limites do possível.

Itens relacionados

Perfil em destaque

Scroll To Top