A World Surf League (WSL) anunciou que deixará de ser a entidade responsável pela verificação oficial dos recordes mundiais de ondas grandes, passando essa função novamente para o Guinness World Records, que nomeará um novo parceiro de validação daqui em diante.

Segundo o comunicado, a decisão surge de um “foco estratégico nos eventos ao vivo”, ficando a aposta da WSL no big wave surf centrada em provas como o Nazaré Tow Surfing Challenge.

A WSL tinha assumido este papel em 2022, com o lançamento do Big Wave Record Chase, através do qual foi verificado, entre outros, o recorde mundial de Sebastian Steudtner em Nazaré, atualmente detentor da maior onda surfada do planeta.

No entanto, após avaliar o programa de 2024-2025, a organização concluiu que não foram batidos novos recordes. Assim, desde 13 de setembro de 2025, qualquer tentativa oficial de recorde será validada pelo Guinness em colaboração com o Big Wave Challenge Group.

“Estamos profundamente inspirados pelos surfistas que redefinem o que é possível nestas condições incríveis. Tivemos a honra de celebrar estes momentos históricos e atletas notáveis. Esta decisão permite-nos concentrar nas competições, ao mesmo tempo que continuamos a valorizar estas conquistas monumentais”, declarou Graham Stapelberg, presidente da WSL Tours & Competition.

Com esta mudança, a verificação de recordes mundiais regressa ao Guinness, entidade histórica nesta área, mantendo a ligação entre o surf de ondas gigantes e a validação oficial das conquistas que desafiam os limites humanos.

Nazaré continua a ser palco central destas façanhas, e o surf de ondas grandes entra agora numa nova fase, em que a competição e os recordes seguem caminhos paralelos, mas interligados.