Watson, conhecido ativista pelos direitos dos animais e contra a caça às baleias, foi preso a 21 de julho de 2024 devido a um mandado internacional emitido pelo Japão. Este caso está relacionado com as suas campanhas no Antártico e as críticas públicas às práticas de caça japonesa.

“O Japão visa deliberadamente baleias-minke grávidas,” afirmou Watson, referindo-se às operações japonesas como uma tentativa de justificar a retoma da caça comercial.

Enfrentando possível extradição e até 15 anos de prisão no Japão, Watson destacou-se por métodos que ele chama de “não-violência agressiva.” Fundador da Sea Shepherd, Watson foi frequentemente polémico, deixando a organização em 2022 para fundar a Fundação Capitão Paul Watson.

Apesar de não estar fora de perigo, com um alerta vermelho da Interpol ainda ativo, Watson celebrou a liberdade com o objetivo de regressar à França, onde recebeu cidadania honorária.

Watson acredita que a atenção gerada pela sua detenção aumentou o foco nas operações de caça ilegais do Japão, transformando o que parecia um revés numa oportunidade para a causa.