Coletivos e organizações ambientais juntaram-se para discutir "degradação do ambiente em Cascais" segunda-feira, 18 novembro 2024 10:09

Coletivos e organizações ambientais juntaram-se para discutir "degradação do ambiente em Cascais"

No encontro "Ambiente e Qualidade de Vida em Cascais, que futuro?"

 

No passado sábado, dia 16 de Novembro, decorreu o 1.º Encontro sobre “Ambiente e Qualidade de Vida em Cascais, que futuro?”, que contou com a participação de 13 associações e coletivos do concelho e duas Organizações Não-Governamentais de Ambiente nacionais. O encontro foi promovido pela associação ambiental SOS Quinta dos Ingleses, e teve como principal objetivo fomentar o diálogo e o intercâmbio de experiências entre associações e coletivos com preocupações nestas temáticas. 
 
 
 
 
 
Participaram nesta reunião: Associação Baixo Ruído, Associação de Defesa da Aldeia de Juso, Associação de Moradores de Birre, Pampilheira e Torre, Associação de Moradores do Bairro Almirante Nunes da Mata, Associação de Moradores do Bairro das Caixas, Cidadania Ambiental Associação, Fórum por Carcavelos, Grupo Areia-Guincho, Grupo Ecológico de Cascais, Movimento Contra o Alargamento do Aeródromo de Tires, Parque das Gerações e Respirar Cascais. Como observadoras, estiveram também presentes a Quercus e a GEOTA.
 
As entidades presentes manifestaram com unanimidade a preocupação "com a degradação acelerada do ambiente e da qualidade de vida no concelho de Cascais". Entre os problemas identificados encontram-se a "destruição de áreas verdes, como a mata da Quinta dos Ingleses, o aumento desenfreado da construção, o agravamento do trânsito, a intensificação do ruído no autódromo do Estoril e a conversão do aeródromo de Tires em aeroporto". 
 
Também houve unanimidade no reconhecimento da "dificuldade em exercer a cidadania participativa e manter um diálogo aberto e construtivo nas tomadas de decisão, nomeadamente a nível autárquico, um preceito constitucional de escassa concretização no concelho de Cascais". O segundo encontro desta natureza deve ter lugar ainda  antes do fim do ano de 2024, e terá como objetivo a concretização de estratégias de ação futura.
 
 
 
 

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