Surf Clube de Viana organizou acção para a recuperação da Mata Nacional do Bussaco
Em parceria com a Associação Plantar Uma Árvore.
O Surf Clube de Viana (SCV) e a Associação Plantar Uma Árvore organizaram recentemente a plantação de árvores e de plantas autóctones no Pinhal do Marquês, na Mata Nacional do Bussaco. A acção teve como principal objectivo a mitigação do impacto da pegada de carbono das viagens e estadias do 2º exchange meeting do projecto Sustainability and Environmental Education in Outdoor Spotrs (SEE), financiado pelo Programa Erasmus+ Sport. Este evento, organizado pelo SCV, teve lugar entre 8 e 11 de Novembro de 2021, em Viana do Castelo, e a sua pegada de carbono foi estimada em aproximadamente 13 toneladas de CO2.
Foram plantadas mais de 50 árvores (medronheiros, azevinhos, pinheiros-mansos, carvalhos-alvarinhos, sobreiros, abetos e píceas) e plantas autóctones, e também se procedeu ao controlo das espécies invasoras e à promoção da conservação da floresta nativa, a sustentabilidade e a biodiversidade. Antes da ação de reflorestação, fez-se a manutenção da mata através da remoção de ramos e troncos caídos em consequência, sobretudo, das tempestades dos últimos anos.
Esta atividade, que tinha em vista salvaguardar uma das florestas relíquia da Europa, contou com a participação de dirigentes, treinadores e voluntários do SCV e ainda com duas convidadas da 1ª Companhia de Viana das Guias de Portugal. Também estiveram presentes os espanhóis Bárbara López Piqueres e Javier Lafuente Vicente, voluntários europeus, acolhidos pelo SCV, na concretização do projeto de 2021/2022, Health Through Surf, recentemente aprovado pela Agência Nacional Erasmus+ Juventude em Ação, para o programa Corpo Europeu de Solidariedade da Comissão Europeia.
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Para Gil Matos, coordenador da Associação Plantar Uma Árvore, para além da “regeneração da área ecologicamente degradada”, “a participação de voluntários de diversas nacionalidades potenciou o team building, a partilha de experiências e de valores”. O coordenador deixa ainda o seu incentivo a que outras entidades sigam o exemplo da SCV, com iniciativas de compensação pela emissão de CO2, contribuindo para a conservação da floresta nativa portuguesa e a sua biodiversidade.
João Zamith, presidente do SCV, considera que esta foi uma oportunidade para, “além de semear sustentabilidade ativamente no terreno, reforçar o sentido de comunidade no clube.”
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