Vota nos teus favoritos do passatempo "Todos os surfistas têm histórias de surf incríveis" terça-feira, 13 julho 2021 11:05

Vota nos teus favoritos do passatempo "Todos os surfistas têm histórias de surf incríveis"

E envia-nos a tua também...

 

Todos os surfistas têm histórias de surf incríveis e o passatempo da Surftotal que pretende dar voz às histórias e aventuras de surf prova-o.

 

 

Envia a tua história e habilita-te a prémios incríveis

Sabemos que tens uma história incrível para contar e queremos ouvi-la.

A partir de hoje, e durante um mês, poderás enviar a tua história e habilitar-te a ganhar prémios. Para tal, envia a tua história - que deverá ter, no máximo, 1000 caracteres - para o email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou através do nosso Instagram.

Para que possamos viver um bocadinho da história contigo (e comprovar a sua veracidade) deves fazê-la acompanhar de, pelo menos, uma imagem ou um vídeo que, de alguma forma, a documente.

As três primeiras histórias irão receber um conjunto de 48 copos de Go Chill (a marca que está a revolucionar o surf).

Mas há mais!

 

 

No final de Setembro haverá um grande vencedor que ganhará um prémio final: uma prancha Go Chill Diogo Appleton

Porque o "palco de ação" do surf e os "bastidores" dão sempre lugar a peripécias e estas são tão imprevisíveis como o Oceano, partilha connosco algo surpreendente, positivo ou menos feliz que te tenha ficado na memória e faz com que também nos recordemos da tua história para sempre!

 

 

 

Conhece 5 histórias incríveis abaixo e vota na tua favorita

Foram inúmeras as histórias que chegaram à nossa redação. Abaixo podes ler as 5 histórias selecionadas no mês de junho e julho, enviadas por Rui Ferraz, Duarte Menezes, Gil Pereira, Rui Oliveira e Pedro Camaz e votar na tua favorita no instagram e na página da Surftotal. 

A história mais votada pelo público, pela Rip Curl, a Go Chill e a Surftotal, irá ganhar um Relógio GPS Watch da Rip Curl.

 


 

 

 

 

 

Surf durante um exercício militar

Por Rui Guilherme de Oliveira Ferraz

 

Há alguns anos, algures na zona centro, as ondas estavam pequenas e então decidi, com mais alguns amigos, ir surfar a um secret spot que nos garante quase sempre sessões de surf, mesmo quando não há ondas noutras praias.

Decorria nessa altura um exercício militar no pinhal junto a esta praia e eram bastantes os veículos militares a circular. Quando lá chegámos e abordámos a polícia marítima, após alguma insistência nossa, lá nos deixou entrar para ir surfar. Dizia o polícia, "Vão para o lado direito ok? Não saiam de lá", e nós obedecemos, claro está. Foi uma surfada curta, porque após alguns minutos, estando nós dentro de água, começam a passar por cima de nós mísseis (não sei que tipo de projéteis se tratavam, imagino que era algum tipo de míssil) vindos do pinhal , caindo a cerca de 1 quilómetro no mar. Parecia um cenário de guerra, semelhante ao que se vê nos filmes. Foi um período tenso, tendo nós sido surpreendidos pelo que estava a acontecer. Apesar de tudo, a qualidade das ondas não era a melhor e logo após os primeiros disparos a polícia marítima ordenou-nos que saíssemos imediatamente da água. Creio que o polícia que nos permitiu entrar no mar ainda levou uma reprimenda porque não era suposto sequer estarmos ali.

Apesar de tudo, não passou apenas de um susto e uma história diferente para contar.

 

 

 

 

 

 

Ribeira ao cubo

Por Duarte Menezes

Quando chegamos a Ribeira o entusiasmo transformou-se em medo. Estavam dois metrões e maré cheia. Eu só tinha catorze anos, estávamos em 1986. O Gonças tinha-me "emprestado" a prancha do irmão, uma Papôa nova. Entrei a remar com todas as minhas forças, só que veio um set e eu comecei a encher. Em vez de apontar tudo para a esquerda e passar as pedras do Ali Babá eu remava em frente apavorado com aquela ilha de pedregulhos nas costas. Levei com uma em cheio, saiu-me a prancha das mãos, quando vim ao de cima estava encostado a uma rocha e vinham lá mais ondas. Subitamente perdi o medo, trepei o calhau e esperei pela próxima, um espumão descontrolado, saltei o mais que podia para cima dele.  A prancha era o meu escudo eu girava o corpo, todos os impactos nas pedras foram com a prancha a defender-me. A água passou e dou comigo deitado nas rochas, atrás de mim uma pedra de três metros que eu trepei para minha segurança. Sentado no calhau a absorver aquela experiência oiço assim, “teve muita sorte pensei que fosse morrer”, olho para o lado e está um gajo todo nu, um nudista, que refugiado naquele lado deserto da praia viu tudo. Não foi sorte, foi instinto de sobrevivência ou então um milagre.

 

 

"Ali Babá Ai Weiwei style"

 

 

 

Surfando com um Leão Marinho

Por Gil Pereira

 

Esta história aconteceu em 2019 enquanto vivia em San Clemente na Califórnia, mais propriamente em T-Street, uma praia  a sul do Pier de San Clemente.  A costa do sul da  Califórnia tem uma fauna muito diferente da nossa costa Atlântica , raias, golfinhos eram uma constante, cheguei a ver um tubarão a dar um salto mesmo em frente a mim e ao meu colega, a uns 100m de nós , em San Onofre uma praia apreciada pelos longboarders.

Mas surfar com o Leão Marinho foi uma experiência única e bem diferente. Outros animais  geralmente não se aproximam, a gente aprecia-os ao longe. Este não, aproximou-se mim como que queria interagir, olhou-me nos olhos muito repentinamente   e brincava como uma criança enquanto eu apanhava as ondas.

Das dezenas de histórias que todos nós surfistas temos, esta é a minha favorita!

 





 

 

 

Surftrip ao ZPoint

Por Rui oliveira

Lá pelo início da década de 90, a malta de Queluz / Massamá organizava umas surftrips com a surfshop The Surfe. Alugava-se uma camioneta e lá iam uns 40 surfistas à procura de ondas pelo país. E íamos de norte a sul. Numa destas surftrips partimos para sul à procura de um secret spot que a SurfPortugal tinha apelidado de ZPoint. Sabíamos que era no Algarve e havia no grupo quem já conhecia o local. A caminho parámos em St. Torpes! Era a loucura, estavam umas ondas e toda a gente sabia que a água por vezes aquecia devido às descargas de água utilizada para arrefecer os condensadores de vapor. Quando a camioneta parou saímos desvairados e começámos a tirar as pranchas, sem nos percebermos que um grupo de locais nos observavam e rapidamente começaram e mandar bocas e a ameaçar-nos se entrássemos no mar. Ainda repostámos mas achámos por bem arrumar tudo e seguir viagem! Chegámos já tarde ao Secret Spot, claro hoje toda a gente sabe onde fica o Zavial. Esperávamos aquela direita que vinha nas revistas. Mas como tínhamos chegado tarde não deu para perceber bem o estado do mar. Acampámos mesmo na praia! A meio da noite e com a maré a subir e as ondas também fomos surpreendidos com a água a chegar a algumas das tendas e tivemos de recuar o acampamento. Finalmente o sol levantou e quando abrimos os fechos das tendas vimos a direita tão cobiçada! Foi vestir fatos á pressa e encher o pico! Eu só consegui fazer uma onda que acabou por ser fotografada e tudo! Naquele tempo fazíamos kms e kms sem saber o que encontrar, mas se surfasse-mos uma onda já estava feita a viagem! Boas ondas a todos!!

 

 

 

 

 

“Máquina de Lavar”

Por Pedro Camaz

 

O meu nome é Pedro Camaz, tenho 16 anos e nasci no meio do surf.

O meu pai também faz surf e começou a levar-me com ele para o mar desde muito cedo, com 6 anos eu já tentava (tentava) apanhar umas espuminhas na praia da Azurara, terra onde nasci.

Bem sei que faço surf há muito pouco tempo, mas garanto que já tenho algumas histórias para contar.

A última que me lembro, foi numa manhã do mês de Março, o mar estava com uma boa ondulação, um pouco maior daquele mar que eu estou habituado a surfar, mas mesmo assim entrei. Ao fim de apanhar umas quantas ondas, veio um set maior do que eu esperava aguentar, mas enfrentei a onda. Comecei a remar para o outside mas não cheguei a tempo e levei com ela em cima.

Senti-me dentro de uma máquina de lavar.Não conseguia vir a cima nem sabia em que direção deveria nadar. Foi assustador. Senti algum medo, mas aí lembrei-me das aulas de natação que o meu pai me deu e mantive-me calmo, em posição de bola, deixei-me levar por aquela força imensa e quando dei por mim estava enrolado na areia. Perguntei a mim próprio como é que consegui ficar tanto tempo debaixo de água, além do medo fiquei também orgulhoso de mim próprio.

Irei continuar a surfar, pois é um desporto que gosto e me faz feliz.

 

 

 

 

 

Vota na tua história favorita:

 

 

 





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