Sandro Maximiliano a dar formação Sandro Maximiliano a dar formação quarta-feira, 24 fevereiro 2021 23:07

Portugal tem agora uma Associação de treinadores de Surf

A iniciativa é partilhada entre toda a equipa de treinadores e tutores de estágio da Universidade Lusófona.

 

Após quase uma década a trabalhar na formação de treinadores de surf, a Universidade Lusófona, que formou até à data cerca de 650 treinadores de norte a sul do país cria agora uma identidade e um canal de comunicação para partilhar opiniões, sugestões e chamadas de atenção sobre o trabalho dos treinadores. 

Sandro Maximiliano responsável pelo projecto afirma: "É fundamental que os treinadores tenham uma voz sobre tudo o que se passa no ensino, no treino, na formação e em todas as questões que enquadram a nossa actividade profissional. Os treinadores devem participar nas decisões que definem o futuro da sua profissão, temos quase 700 treinadores registados na nossa plataforma e queremos que todos os que escolheram esta vida, seja a tempo inteiro ou tempo parcial, tenham acesso a informação e saibam qual a importância que vão ter nas várias áreas de trabalho num futuro próximo para que possam ter uma opinião e decidir de acordo com os seus interesses."

 

Nesta nova plataforma os treinadores ficam com um vínculo imediato a este "núcleo de treinadores", sem pagar qualquer taxa ou quota, (isto para todos os treinadores de surf formados na Universidade Lusófona).

Por outro lado, todos os treinadores de surf que fizeram a sua formação em outras entidades formadoras podem também associar-se a este núcleo de trabalho e para isso basta apenas contactarem a coordenação, enviar uma mensagem, e serão imediatamente integrados nas listas. Através deste núcleo de treinadores os inscritos irão receber informação em primeira mão sobre as formações realizadas na universidade, designadamente cursos de formação inicial em todos os graus de treinador e cursos de formação contínua para revalidação das cédulas. Também conferências e sessões de trabalho online ou presenciais sobre diversos temas relacionados com a actividade, serão comunicadas. 

 

 

 

 

"Não podemos colocar no nosso mercado, a competir ombro a ombro

 

com os treinadores qualificados e pelas mesmas vagas de trabalho,

 

gente menos qualificada... "

 

 

 

 

 

Foi criada uma página online com várias informações, designadamente o histórico de todos os treinadores formados na Universidade Lusófona desde 2014 e divididos por ano de formação. 

 

 

Também é feita referência à equipa de quase 20 formadores, treinadores e tutores de estágio que fazem parte da coordenação deste grupo de trabalho e que estarão alinhados com reuniões periódicas para debater e decidir melhor. "Já temos uma equipa fantástica, com gente de muito valor no surf, uns mais velhos e outros mais novos, distribuídos por várias zonas, mas é importante adicionar mais treinadores a este grupo de trabalho, independentemente das funções que desempenham e dos níveis de desenvolvimento desportivo em que estão envolvidos, é fundamental reforçar a representatividade".

 

 

Através deste Núcleo de Treinadores, toda a experiência adquirida durante os últimos anos de trabalho deverá ser articulada com todas as entidades exteriores e agentes desportivos do surf – federação, associações de escolas, clubes, escolas e academias, IPDJ – o objectivo será sempre optimizar estratégias e tomadas de decisão através de um trabalho em conjunto. 

Sandro Maximiliano, finaliza:

_ "Entre várias preocupações, temos que valorizar e proteger a figura do treinador qualificado, começando logo pelo treinador Grau I. Não podemos em nenhuma circunstância baixar o nível de exigência e rigor na formação dos profissionais que estão no terreno, e simultaneamente também não podemos baixar o nível de exigência e rigor das próprias entidades formadoras. Não importa se falamos de treinadores que apenas trabalham no surf recreativo e em escolas que só recebem turistas, todos devem ter qualificação mínima obrigatória, neste caso o já instituído Grau I. Todos devem preencher requisitos mínimos de acesso a esta profissão que no mínimo deverá implicar uma aptidão razoável no saber surfar, entre outras competências.Não podemos colocar no nosso mercado, a competir ombro a ombro com os treinadores qualificados e pelas mesmas vagas de trabalho, gente menos qualificada, com formações rápidas e reduzidas, simples monitores para empurrar pranchas. Estes são formatos que definitivamente não interessam e obviamente não terão capacidade para representar devidamente o Surf. Por outro lado, é necessário valorizar ainda mais os treinadores Grau II, criar as melhores condições possíveis para trabalhar com surfistas avançados e atletas e também preparar os nossos melhores treinadores para os níveis de formação seguintes.

 

Para assinalar a criação desta plataforma de trabalho, será realizado um webinar de acesso livre, agendado para o próximo Dia 27FEV, às 20.30h. O tema será Educação Ambiental e o Surf, promover boas práticas ambientais junto dos treinadores de surf será a mensagem central desta sessão. O orador será o Prof.Emanuel Constantino, surfista e com vasta experiência profissional na área. 

Todas as informações, aqui:  https://surf.ulusofona.pt

 

Itens relacionados

Perfil em destaque

Scroll To Top