A MADEIRA É O REFÚGIO PERFEITO DOS PRÓS
Como já aqui foi noticiado Frederico Morais, Vasco Ribeiro e Pedro Coelho “escaparam para a Madeira”
MADEIRA É O HAVAÍ EUROPEU
O REFÚGIO PERFEITO DOS PRÓS
Apelidada do “Havaí europeu”, esta ilha com cerca de 300 mil habitantes e cuja capital é o Funchal, oferece ondas para todos os níveis e de todos os tipos: fundo de areia, fundo rocha, esquerdas e direitas. Esta diversidade que a Madeira oferece é responsável por levar milhares de surfistas, anualmente, a explorar a ilha.
As grandes ondulações chegam com frequência durante o inverno Madeirense.
Como já aqui foi noticiado Frederico Morais, Vasco Ribeiro e Pedro Coelho “escaparam para a Madeira” e fizeram muito bem. Com as mais recentes restrições impostas pelo Governo português para fazer frente à pandemia que não parece dar tréguas, a ilha da Madeira é o lugar idílico para quem quer surfar e apanhar boas ondas.
Apelidada do “Havaí europeu”, esta ilha com cerca de 300 mil habitantes e cuja capital é o Funchal, oferece ondas para todos os níveis e de todos os tipos: fundo de areia, fundo rocha, esquerdas e direitas. Esta diversidade que a Madeira oferece é responsável por levar milhares de surfistas, anualmente, a explorar a ilha.
Orlando Pereira é um dos surfistas locais mais reconhecidos. Aqui a surfar as ondas grandes do Jardim do Mar. / Nesta Foto com uma prancha 9 pés. Click por Gabriel Nazaré
Com a situação drástica que o nosso país atravessa, alguns países do mundo suspenderam as suas ligações aéreas com Portugal. E, se já era complicado e exigente (testes, quarentenas) viajar antes de Portugal ter chegado onde chegou, agora é quase impossível. Daí que a ilha Madeira, a pouco mais de uma hora de avião de Portugal Continental, seja o destino perfeito para quem procura arejar e apanhar boas ondas. Que o digam os prós portugueses que lá estão. Na verdade já o disseram. Na última publicação do seu instagram, Frederico Morais escreveu junto com uma fotografia de água profundamente límpida e azul: “Dias de sonho na Madeira, directamente do avião para a perfeição destas ondas...Não podia ter tido melhor recepção!”.
O big rider Abilio Pinto é dos surfistas que mais experiência tem nas ondas da Ilha da Madeira.(Aqui na Fajã da Areia)
Alguns poderão achar ambicioso comparar a ilha portuguesa à meca do surf mundial. E, mesmo que os mais cépticos continuem desinteressados, não se pode negar a quantidade de ondas diversas que a Madeira oferece. Nem tão pouco a qualidade de alguns dos seus mais famosos picos como o “Jardim do Mar”, uma direita de classe mundial que quebra num reef break. Nas suas condições ideias, esta onda pode atingir os 300 metros de comprimento e quebrar com mais de 5 metros de altura.
Mas se este “jardim” se encontra no sul da ilha, o que oferece o norte? Bem, ondas como a “Fajã da Areia”, um point break de esquerdas e direitas (que, fica a dica, funciona melhor de maré a vazar) e a “Ribeira da Janela”, point break de esquerda que pode dar ondas de mais de 150 metros de comprimento.
A onda do Paúl do Mar. Arquivo Orlando Pereira.
Novamente de olho no sul interessa referir outros lugares de ondas formidáveis. Como a do “Lugar Baixo”, um reef break de direitas que, embora só seja surfável com maré cheia ou a encher, nos melhores dias vê ondas atingirem os 500 metros de comprimento, e a oeste a onda “Paul do Mar” um outro reef break de direitas, embora desafiante pelas correntes e backwash (é preciso cuidado).
E se os mais cépticos assim o continuam em relação ao termo “Havaí da Europa”, falemos do clima.
A Madeira apresenta um clima subtropical que resulta num Verão não muito quente (máximas a rondar os 25 e mínimas os 30 graus) e um Inverno não muito frio (máximas a rondar os 20 e mínimas os 13 graus). Já as água mantém-se a uma temperatura agradável a maior parte do ano, excepto no Inverno, altura em que fica nos 16 graus. Mas no Verão, entre Julho e Outubro, chega aos 24 graus, ou seja, se fores nesta altura não deverás precisar de fato. A não ser que sejas friorento. Em todo o caso recomendam-se os meses entre Setembro e Março para apanhar as melhores e mais consistentes ondas.
No actual contexto de pandemia (a que nem os prós escapam) para viajar até à Madeira de Portugal Continental é exigido um teste de covid-19 realizado com 72 horas de antecedência.