COMO VAI SER COM A PRÁTICA SURF NO CONFINAMENTO DE JANEIRO 2021
“O Governo reconheceu o esforço do Surfing nacional e vamos fazer tudo por merecer essa confiança” ...
PRESIDENTE JOÃO ARANHA REAGE AO REGULAMENTO DO NOVO ESTADO DE EMERGÊNCIA
“O Governo reconheceu o esforço do Surfing nacional
e vamos fazer tudo por merecer essa confiança”
A Direção da Federação Portuguesa de Surf congratula o Governo, através do seu presidente João Aranha, pela redação do regulamento do novo estado de emergência convocado hoje e que tem como objetivo travar o progresso da pandemia de COVID-19.
“Este novo confinamento é visto por esta Direção como um mal necessário. Há que travar esta doença e a única arma minimamente eficaz ao nosso dispor, neste momento em que ainda apenas se começou o processo de vacinação, é confinar. Todavia, não podemos deixar de salientar a atenção que o Governo teve para com as modalidades desportivas que, pela sua natureza individual e por serem realizadas ao ar livre, apresentam uma relação risco-benefício muitíssimo favorável. É o caso das modalidades de surfing tuteladas pela Federação Portuguesa de Surf”, diz João Aranha.
Ainda segundo o líder federativo, o caso do surfing é paradigmático pelo trabalho “exemplar” levado a cabo pela FPS e por toda a comunidade de atletas (de competição mas também de lazer):
“Tivemos um comportamento exemplar desde o lançamento da campanha de regresso ao mar, em maio do ano passado, e conseguimos, inclusive, realizar todos os campeonatos nacionais de todos os escalões de todas as modalidades tuteladas pela FPS. Feito ímpar a nível mundial e só possível com um esforço ímpar dos organizadores destas competições, dos atletas e com a lucidez e boa vontade do Governo.”
João Aranha conclui: “O Governo mostra, com esta legislação, que reconheceu o esforço do surfing nacional e vamos fazer tudo para reconhecer essa confiança. Nesse sentido, apelo a toda a comunidade do surfing que continue a comportar-se de forma responsável e siga as diretrizes estabelecidas na campanha “De Volta ao Mar”, nomeadamente, o surf individual e desagrupado, distanciamento social, limite de 90 minutos nas sessões e surfar e deixar a praia imediatamente, sendo esta apenas e só, ponto de passagem.”
Clarificar escolas de surf :
Sensível é, ainda, todavia, o funcionamento das escolas de surf. Agentes económicos com papel fundamental no fomento da modalidade e do turismo, não está claro no diploma hoje publicado, a possibilidade do seu funcionamento, normal ou, necessariamente, especificamente regulamentado.
João Aranha sublinha que está a fazer contactos junto do Governo para clarificar esta situação:
“Estamos a esforçar-nos ao máximo para apurar os contornos deste sector tão delicado e importante e esperamos ter uma resposta às questões das escolas de surf o mais rapidamente possível, sendo que estas, pela sua natureza e pela complexidade desta conjuntura, recaem na alçada de diversos ministérios.”