BIG RIDERS PEDEM A REVISÃO DA PROIBIÇÃO DO SURF NA NAZARÉ
Num documento assinado por dezenas de surfistas....
O dia 29 de Outubro foi um dos mais falados na comunidade do surf nacional e internacional.
A Praia do Norte recebeu um swell histórico e alguns dos maiores big riders mundiais estiveram presentes na Nazaré para tentar surfar a maior onda já surfada na famosa praia portuguesa.
O furacão Epsilon produziu um swell nunca antes visto na Nazaré o que levou milhares de pessoas a deslocar-se ao local para assistir a este dia histórico.
Portugal e o mundo estavam de olhos postos na Nazaré, que proporcionou sessões memoráveis aos big riders presentes. Contudo, poucos dias depois a Direcção Geral de Saúde (DGS) emitiu um comunicado à Capitania do Porto da Nazaré a proibir a prática de Surf na Praia do Norte.
A decisão surgiu na sequência da aglomeração de pessoas no local que tiveram comportamentos de risco ao não usarem máscara e ao não manterem distância de segurança, conforme ditam as regras para prevenir a expansão da pandemia provocada pelo Covid 19.
A medida apanhou os big riders de surpresa, que acabaram por ser prejudicados uma vez que se viram impedidos de surfar neste local que oferece condições únicas a nível mundial, e consideram que a medida foi mal direcionada.
“Nós no mar queremos sempre ficar longe de outros surfistas de outros jet skys, então o problema não é no mar é em terra”- disse Rodrigo Koxa numa entrevista à Surftotal.
Os surfistas estão ansiosos para poder voltar ao mar e escreveram um documento a pedir às autoridades que reavaliem a decisão e os permitam voltar a surfar na Nazaré.
O documento foi assinado por dezenas de surfistas, entre os quais Lucas Chumbo, Ian Cosenza, Sebastian Steudtner, Michelle des Bouillons, Alessandro Marciano, António Cardoso, Toby Cunningham e Maya Gabeira, detentora do record do guiness para a maior onda surfada por uma mulher e refere que comunidade surfista está aberta a conversar com a administração da saúde portuguesa e com o município e disposta a adaptar a temporada por forma a dar prioridade à saúde e à segurança públicas.