BIG RIDERS PEDEM A REVISÃO DA PROIBIÇÃO DO SURF NA NAZARÉ segunda-feira, 30 novembro 2020 09:59

BIG RIDERS PEDEM A REVISÃO DA PROIBIÇÃO DO SURF NA NAZARÉ

Num documento assinado por dezenas de surfistas....

O dia 29 de Outubro foi um dos mais falados na comunidade do surf nacional e internacional.

A Praia do Norte recebeu um swell histórico e alguns dos maiores big riders mundiais estiveram presentes na Nazaré para tentar surfar a maior onda já surfada na famosa praia portuguesa.

O furacão Epsilon produziu um swell nunca antes visto na Nazaré o que levou milhares de pessoas a deslocar-se ao local para assistir a este dia histórico.

Portugal e o mundo estavam de olhos postos na Nazaré, que proporcionou sessões memoráveis aos big riders presentes. Contudo, poucos dias depois a Direcção Geral de Saúde (DGS) emitiu um comunicado à Capitania do Porto da Nazaré a proibir a prática de Surf na Praia do Norte.

A decisão surgiu na sequência da aglomeração de pessoas no local que tiveram comportamentos de risco ao não usarem máscara e ao não manterem distância de segurança, conforme ditam as regras para prevenir a expansão da pandemia provocada pelo Covid 19.

A medida apanhou os big riders de surpresa, que acabaram por ser prejudicados uma vez que se viram impedidos de surfar neste local que oferece condições únicas a nível mundial, e consideram que a medida foi mal direcionada.

 “Nós no mar queremos sempre ficar longe de outros surfistas de outros jet skys, então o problema não é no mar é em terra”- disse Rodrigo Koxa numa entrevista à Surftotal.

Os surfistas estão ansiosos para poder voltar ao mar e escreveram um documento a pedir às autoridades que reavaliem a decisão e os permitam voltar a surfar na Nazaré.

O documento foi assinado por dezenas de surfistas, entre os quais Lucas Chumbo, Ian Cosenza, Sebastian Steudtner, Michelle des Bouillons, Alessandro Marciano, António Cardoso, Toby Cunningham e Maya Gabeira, detentora do record do guiness para a maior onda surfada por uma mulher e refere que comunidade surfista está aberta a conversar com a administração da saúde portuguesa e com o município e disposta a adaptar a temporada por forma a dar prioridade à saúde e à segurança públicas.

 

 

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