O mês de Maio está aí à porta e a esperança de um lento voltar à normalidade surge com ela após as declarações de António Costa.

Em entrevista ao Expresso, o primeiro-ministro falou do que os portugueses podem contar nos próximos tempos e desvendou que haverá algumas restrições no acesso à praia para garantir que não haverá aglomerados de pessoas, contudo não ficou claro que restrições são essas.

Catarina Gonçalves, coordenadora do programa Bandeira Azul da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) disse ontem numa entrevista ao Público que algumas zonas balneares poderão estar interditas este Verão.

Segundo o jornal a época balnear está a ser programada para arrancar este ano a 1 de Junho, mas não é líquido que todas as praias estejam abertas nessa data. Algumas podem começar condicionadas, outras permanecerem encerradas por mais algum tempo, e algumas nem abrirem este ano. Vai tudo depender da evolução da pandemia em Portugal e das características de cada espaço balnear.

O acesso às praias poderá ser limitado e, segundo Catarina Gonçalves, “Vai ser necessário estabelecer regras para a entrada e saída, começando já nas zonas de estacionamento”.

O Governo está a trabalhar com as autarquias e capitanias para assegurar que a praia não se torne num veículo de contaminação do covid-19, mas ainda não é certo o que isso significará para surfistas e escolas de surf.

A Surftotal contactou a Capitania do Porto de Lisboa para saber o que significa para a comunidade do surf este tímido regresso às praias já no próximo mês, mas foi-nos respondido que ainda nada é concreto.

“Informa-se que existe grande incerteza quanto à data em que estarão reunidas as condições para o início da atividade balnear e às condicionantes que podem vir a ser estabelecidas. Neste contexto, a prática das modalidades do surf ficará condicionada às determinações governamentais sobre o regresso à atividade, bem como às orientações da Direção-Geral da Saúde, enquanto entidade responsável pela liderança e coordenação na situação de pandemia. Mais se comunica que, logo que dispormos de informação sobre a questão em apreço, será divulgada.”

Continuaremos a acompanhar esta situação e a atualizá-la quando mais pormenores forem relevados.