QUAL O FUTURO DAS COMPRAS EM LOJAS FÍSICAS EM PORTUGAL
Lojas físicas e lojas on-line ou lojas físicas e lojas on-line? Qual será o futuro das vendas de produtos nos próximos anos?
PORQUE RAZÃO A EXPERIÊNCIA QUE O RETALHISTA PROPORCIONA AO CLIENTE É VITAL PARA O SUCESSO DE UMA SURFSHOP?
Um estudo efetuado pela empresa de consultoria McKinsey & Co estima que, em 2022, mais de 80% das vendas de produtos nos EUA, ainda ocorrerão dentro das lojas físicas, enquanto 20% ocorrerão on-line, mas esta poderá ser uma visão um pouco otimista para os retalhistas numa altura em que as vendas on-line estão em claro crescimento.
Nos dias de hoje vivemos em “modo rápido” e a facilidade e comodidade em fazer compras on-line torna esta opção muito apelativa a uma grande percentagem de consumidores, o que faz com que seja cada vez maior o número de pessoas a fazer compras sem sair de casa.
Contudo, enquanto este modelo de vendas ganhava expressão, em Portugal assistíamos a um crescimento de centros comerciais uns atrás dos outros onde o tamanho e localização competiam e se tornavam o centro de interesse. Mas até que ponto seria este crescimento equivalente às necessidades dos consumidores?
Claro que há vantagens em fazer compras em lojas físicas, mas nos dias que correm os retalhistas têm de focar os seus esforços em modos diferentes de pensar nos seus negócios de forma a tornarem-se apelativos ao consumidor.
Com cada vez mais canais para comercializar e consumidores mais informados, uma loja "em cada esquina" não é necessariamente a melhor estratégia. Fatores como relevância e velocidade em ter um produto em loja são dos mais importantes, juntamente com uma equipa empreendedora, cativante e hábil em gerenciamento de mudanças.
Os grandes retalhistas oferecem, no coração dos seus negócios, produtos diferenciados de forma consistente, tornado-se especialistas e como tal um local de referência. Este fator é cada vez mais importante nesta nova era em que os consumidores fazem cada vez mais pesquisas on-line.
Esta é altura dos retalhistas se focarem em novas formas de consumo por forma a prosperar no mercado enquanto proporcionam novas e apelativas experiências de compras aos novos consumidores.
*Brian Walker – The Retail Doctor