Pedro Sousa promoveu reunião com Associações e Escolas de Surf e procura levar a cabo um cordão humano com pranchas de Surf pela Defesa da Onda de Matosinhos. Autarca defende que "Matosinhos deve lutar para conquistar o título de melhor spot do Mundo para iniciação ao Surf”.

O Presidente da Junta de Freguesia, Pedro Sousa, realizou ontem, no edifício-sede, uma reunião com as Escolas e Associações de Surf da Cidade, com o propósito de ser preparada a nova época balnear e organizar uma ação de "defesa da onda de Matosinhos", que poderá estar em perigo devido à extensão do "quebra-mar" do Porto de Leixões (com 300 metros).

Na agenda desta sessão estiveram em análise o atual estado das praias (mar e areal, o impacto do projeto de prolongamento do "quebra-mar" exterior do Porto Leixões, projetos para 2018 e outros assuntos de interesse local.

No capítulo da limpeza das praias, foi unânime que ainda há muito trabalho pela frente, pois as praias devem ser limpas diariamente, com os meios adequados, de forma a que os areais estejam sempre em excelentes condições.

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Pedro Sousa, que desde 2010 que promove este tipo de encontros com o mundo associativo, em particular, e comunidade, em geral, afirmou que irá "lutar para defender a prática desportiva associada ao Surfing, pois além de envolver mais de cinco mil praticantes em época alta, também reveste enorme importância para a economia local e para o turismo. Há que fazer um estudo, urgentemente, que demonstre, em concreto, qual o retorno para a cidade e o real impacto económico desta atividade", disse.

"Matosinhos já tem a marca World's Best Fish, o melhor peixe do Mundo; agora há que lutar para sermos a melhor praia para aprender a fazer Surf: World's Best Surf Learning Spot. Associar a boa restauração, a dinâmica cultural e o turismo desportivo ligado à iniciação do Surf poderão reforçar a posição de Matosinhos no contexto Internacional", concluiu Pedro Sousa.

Para abril, está prevista uma ação simbólica, pela "defesa da Onda de Matosinhos", que juntará várias centenas de surfistas que, com as suas pranchas, formarão um cordão humano com 300m no areal, correspondendo à extensão do "quebra-mar" do Porto de Leixões.

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