A Patagonia é uma empresa/marca de se lhe tirar o chapéu, pois mantém-se fiel às suas origens. E isto, meus amigos, não pode ser ignorado. 

“Nós temos um problema. Tornando-nos ativos nas comunidades, podemos levantar a voz na defesa de políticas e regulamentos que protejam a vida e os locais selvagens, reduzir as emissões dos gases de efeito de estufa, construir uma economia de energia moderna apoiada no investimento das fontes renováveis e, o mais importante, garantir que os Estados Unidos continuam empenhados em cumprir o Acordo de Paris no que diz respeito às mudanças climáticas”, pode ler-se numa carta aberta publicada por Rose Marcario, CEO da Patagonia. 

Por isso, a semana passada, a Patagonia anunciou que doaria 100% da sua receita online e das vendas registadas nas lojas relativamente à “Black Friday”. A doação, a quem muitos acabaram por chamar de “Angariação de Fundos para a Terra”, foi entregue a várias organizações ambientais que estão na linha da frente no que toca a proteger o ar, a água e o solo para as gerações futuras. 

O resultado da iniciativa foi bombástico, um total de venda recorde de 10 milhões de dólares, cinco vezes mais do que era esperado (2 milhões). 

Esta empresa norte-americana, que foi iniciada numa viagem de montanha à Patagónia em 1968, ainda hoje continua comprometida em criar os mais sustentáveis e ecológicos produtos da atualidade. Com muito orgulho, mantém-se fiel às suas origens, ajudando sempre que possível os ambientalistas e o ambiente. 

Esta empresa, que construiu também o primeiro fato de surf livre de neoprene, também doa um porcento das suas vendas anuais a organizações ambientais, totalizando até hoje a entrega de 74 milhões de dólares a várias instituições.