O trágico episódio aconteceu na passada sexta-feira, na Playa Banana, na Costa Rica, e envolveu um jovem surfista de 15 anos de idade. O seu nome? Weslin "Campbell” Cardoza que acabou por morrer devido a uma pancada de uma prancha de surf na cabeça, prancha essa que se encontrava à deriva no lineup e que pertencia a uma turista que dava os primeiros passos no surf. 

As versões do acidente diferem, mas a tarde era típica de inverno com as ondas a apresentarem pouco mais de um metro de altura. Aparentemente, a turista terá largado a sua prancha que acabou por bater violentamente na cabeça do jovem surfista quando este apanhou uma onda. O embate foi tão violento que Weslin desmaiou.  

Na altura do acidente, por volta das 16h, Weslin não usava leash e acabou por desaparecer no mar revolto, bem longe da vista dos que testemunharam tão fatídico episódio. De imediato foram iniciadas buscas para encontrar o seu corpo, mas só na manhã de sábado estas nutriram algum efeito, tendo encontrado o seu corpo situado um pouco mais a norte. 

Weslin, que nasceu na Nicarágua mas foi viver para a Costa Rica ainda muito pequeno, era um competidor assíduo dos campeonatos regionais e do circuito nacional, sendo considerado uma das grandes promessas do surf local. O “goofy” gostava de voar e fez do jogo aéreo uma das suas marcas registadas ao longo dos anos. 

O facto chocou a comunidade surfista da Costa Rica e levou a que esta lançasse um repto às escolas de surf e às surf shops que alugam regularmente pranchas de surf e dão aulas a turistas que veem no surf uma atividade fácil para as suas férias tropicais. A mensagem é simples e passa por assumir mais responsabilidade, mais seriedade e honestidade no seu negócio daqui para a frente. 

Depois de uma tragédia tão grande… a quem se pede agora explicações? Quem é o verdadeiro responsável?

No passado dia 1 de novembro Weslin teria cumprido 16 anos de idade. 

Que a sua alma descanse em paz. 

- Os aéreos eram a marca registada do jovem surfista. Foto: DR