Hoje está flat em Tavarua e o Fiji Pro, a quinta edição do World Tour da WSL, viu-se obrigado a decretar novo “lay day”. O segundo consecutivo desde que a janela do evento iniciou no passado dia 5 de junho. 

John John Florence, no entanto, mantém o foco no título mundial. Ainda mais depois de ter vencido o Oi Rio Pro, a quarta etapa do circuito que se realizou no Brasil. Acontece que o prodígio havaiano, agora com 23 anos, contratou Bede Durbidge para treinador a tempo inteiro até ao final da temporada.

Acabaram-se as distrações ou a fama de rapaz simpático. Com Bede Durbidge no cargo de “coach", que é conhecido por ser um competidor que constrói resultados e usa todas as estratégias para vencer as baterias em que se encontra, John John vai também passar a entrar na água para vencer todos os heats. 

Na verdade, esta não é a primeira vez que o australiano treina surfistas, tem-lo feito ao longo dos anos, e este é um bom momento uma vez que ainda se encontra a recuperar da lesão contraída em dezembro do ano passado em Pipe. 

“Eu sempre pensei que o John John era um dos melhores surfistas de sempre, e que podia ajudá-lo noutras áreas como, por exemplo, como jogar o jogo. Não posso dizer como deverá surfar, obviamente, pois surfa melhor do que eu, mas como ando no tour há tento tempo terei seguramente outras coisas onde poderei ajudá-lo”, disse o surfista da elite ao site Surfline. 

Uma coisa é certa e já tivemos oportunidade de ver vezes sem conta. Surfar bem, muito bem, não significa à partida uma vitória garantida num heat. Há coisas que se podem fazer, estratégias  a aplicar, que ajudam a facilitar o resultado. Bede sabe disso e é precisamente nesse campo que poderá fazer a diferença. 

Poderá ele vencer o World Tour ainda esta temporada? (N.A.: Encontra-se em terceiro no ranking, atrás de Italo Ferreira e Matt Wilkinson que lidera desde a Austrália)

Bede acredita que sim e referiu mesmo “100 percent” à Surfline; acrescentando de seguida que “O caminho é longo e ele vai levar um heat de cada vez, uma onda de cada vez. Nunca falámos disso, mas será seguramente o resultado que se pretende. No entanto, temos que processar vitórias em heats para chegar a isso. Não podemos colocar esse pensamento à nossa frente. Ele tem o talento e está a jogar o jogo, portanto, é uma combinação perigosa.”