De acordo com Nicholas Woodman, fundador e CEO da GoPro, a marca de referência naquelas pequenas câmaras de ação que já fazem parte do dia a dia de qualquer surfista, “A Red Bull e a GoPro estão a juntar forças numa parceria global de vários anos, onde está incluída a produção de conteúdos, distribuição, promoção e inovação de produto. Como parte do acordo, a Red Bull irá receber uma parte da empresa GoPro, enquanto esta, por sua vez, tornar-se-á no fornecedor exclusivo da equipa de produção da Red Bull no que diz respeito a tecnologia de point-of-view e imagens envolventes."

“A parceria é muito estratégica para a GoPro”, adianta Nicholas, reconhecendo também pelo caminho que “Nós partilhamos a mesma visão… inspirar o mundo a viver uma vida em cheio.”

Por sua vez, Dietrich Mateschitz, fundador e CEO da Red Bull, que segundo a Forbes Magazine é tida como a 74ª marca mais valioso do mundo; acrescentou que as duas empresas “vão ampliar o alcance internacional de ambas, a qualidade do nosso conteúdo e a habilidade de fascinar.”

Está claro que ambos os CEO’s estão a usar as artimanhas do marketing para justificar o negócio, mas a verdade é que o “casamento” pode render bastante à GoPro que desde o anúncio, feito há três dias, já vendeu 7% do seu stock em armazém. 

Na verdade, a GoPro precisa urgentemente de uma injeção que faça as suas vendas subir novamente em flecha, pois estas caíram 45% este ano e estão cerca de 90% abaixo do melhor ano de sempre da empresa (2014). 

Kelly Slater, Lakey Peterson, Jamie O’Brien, Alana Blanchard, Shane Dorian, Aritz Aranburu e a sensação brasileira Filipe Toledo, entre outros, fazem parte da equipa de surf da GoPro. No entanto, quão estratégica é a união GoPro/Red Bull para o mundo do surf competitivo? 

É difícil dizer.