A Costa Rica está a fazer todos os esforços de forma a realizar o próximo Mundial de Surf da ISA (International Surfing Association) que tem lugar em julho. A concretizar-se seria a segunda vez que este país da América Central o faria e a seleção costa-riquense teria assim a oportunidade de defender em casa os títulos que conquistou na Nicarágua em junho de 2015, quando venceu coletivamente e individualmente com Noe Mar McGonagle a levantar o troféu no Surf Open.

A iniciativa está a ser levada a cabo pelo empresário Enrique García que ao jornal La Nación fez saber que “O presidente da ISA, Fernando Aguerre, autorizou-me para promover a realização do Mundial na Costa Rica, como representante desse organismo. Durante os últimos quatro meses temos estado a trabalhar em diferentes frentes para voltar a trazer o Mundial a este país, tal como sucedeu em 2009. Já nos reunimos com várias entidades governamentais de forma a declararem o evento de interesse público, para que os trâmites da sua realização possam avançar rapidamente.”

O empresário espanhol revelou ainda que conta com o apoio do presidente da Federação de Surf da Costa Rica, Randall Chaves, e com a ministra do Desporto, Carolina Mauri. O custo do Mundial, segundo Enrique García, ronda um milhão de dólares e este encontra-se a negociar a sua realização com algumas comunidades do Pacífico, para que esta tenha lugar já no próximo mês de julho.

A verdade, porém, é que a Costa Rica não é o único país a querer organizar o evento. Por isso, quem apresentar o pacote mais completo e atrativo levará uma clara vantagem sobre a concorrência. A revelação do local que servirá de sede ao evento deverá dar-se em breve.

Em 2015, na Nicarágua, a Seleção de Portugal conseguiu um honroso segundo lugar a nível coletivo. A nível individual, Nic von Rupp alcançou a medalha de prata no Surf Open, enquanto Teresa Bonvalot ficou-se pelo 9º lugar no Surf Feminino.